terça-feira, 31 de março de 2009

REFLEXÕES DE FIDEL - A CHINA nas notícias internacionais.

DA reflexão extraída do CubaDebate, publicada em nossa imprensa na segunda-feira 30, intitulada: “A China, a futura grande potência econômica”, a maioria dos telexes internacionais informaram apenas o referido a minhas críticas às declarações de Biden, em Viña del Mar. Apenas a EFE dedicou umas linhas no final de sua notícia, ao tema principal do artigo. Reconhecer o crescente papel da China na economia mundial é um gole amargo para o Ocidente.

Contudo, a grande imprensa continua falando do pujante poder econômico da China. Ontem 29, a agência de notícias DPA expressou que “a China pegou de surpresa os Estados Unidos com a ousada proposta de substituir o dólar como principal divisa internacional, por uma nova ‘supermoeda’.” A seguir, informou que a China luta contra o poder dominante dos Estados Unidos no sistema financeiro mundial; reproduz a opinião do Banco Central Chinês, que considera a crise e suas conseqüências em todo o mundo um reflexo da fragilidade interna e dos riscos inerentes do sistema monetário internacional que seu país deseja mudar, com a nova moeda de reserva. Alude, a favor de sua tese, que já o famoso economista britânico John Maynard Keynes propôs nos anos de 40 uma moeda global.

No mesmo telex assinalou que “a China aspira a obter um posto de diretor no FMI, um organismo até agora dominado pelos Estados Unidos e que, segundo os prognósticos do G-20, deve assumir os sistemas financeiros nacionais”.

“Como o maior dos países emergentes, a China exige mais influência para os Estados pobres, especialmente golpeados pela crise.”

Enfatizou em sua argumentação o conhecido fato de que a China, com um montante de US$740 bilhões em bônus da Tesouraria norte-americana, é o principal credor dos Estados Unidos.

Não se deve esquecer que a Alemanha, sede do escritório central da DPA está preocupada pelo papel ruinoso que a política econômica dos Estados Unidos exerce sobre a Europa. A Alemanha é, atualmente, o país industrializado que exporta a mais alta percentagem de seu Produto Interno Bruto. A crise econômica a prejudica mais do que nenhum outro país.

A opinião pública mundial tem o dever e o direito de conhecer mais sobre os problemas econômicos de uma crise que atnge hoje todos os povos do mundo.
Fonte:Granma

Nenhum comentário: