sexta-feira, 15 de março de 2013

POLÍTICA - Todos menos Dilma.



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A direita – tanto seus partidos, como sua mídia – já tem candidato para 2014: T – D. Todos menos Dilma. Todos contra a Dilma.


O objetivo que a direita coloca para si é tratar de impedir a vitória da Dilma no primeiro turno e, se der, tentar derrotá-la no segundo turno.


Para isso, recomeçou a busca de votos de todos os matizes: direita, extrema-direita, centro, centro-esquerda, extrema-esquerda.

Vale tudo, contanto que some votinhos que eventualmente possam impedir a anunciada – por seus próprios cronistas – vitória da Dilma no primeiro turno.


Mesmo com a economia estagnada, como aconteceu em 2012, o apoio ao governo não deixou de crescer, porque a prioridade do governo são as politicas sociais, que foram preservadas da crise e continuam a crescer.

 Até mesmo os aumentos de salários e a criação de empregos formais tiveram continuidade. Para este ano se anunciam níveis de crescimento maiores e, portanto, daí não viriam desgastes no apoio ao governo.


Em suma, a dupla Lula-Dilma é imbatível eleitoralmente. Daí o desespero da direita, que busca evitar o pior: uma nova derrota – a quarta seguida –, desta vez já no primeiro turno.


E daí o incentivo e as especulações sobre as candidaturas possíveis – Aécio, Marina, Eduardo Campos, quem quer que venha da ultra- esquerda, contanto que some no T – D.

 Os tucanos cumprem com tristeza sua sina obrigatória de ter candidato, em quem ninguém acredita – ainda mais sob o fogo do derradeiro objetivo político que o Serra se coloca: torpedear a candidatura do Aécio.


Marina retoma seu show, como se o mundo não existisse, menos ainda a realidade concreta do Brasil e da América Latina, como se “tivesse” embaixo do braço 20 milhões de votos. 


A mídia incentiva a Eduardo Campos, que tem difícil dilema: se for candidato, terá que enfrentar o governo, perder para Dilma nos seus próprios rincões e se desgastar com o governo, não lhe podendo pedir apoio em 2018.

 Por isso é provável que esteja se lançando agora para depois retirar a candidatura, pedindo em troca apoio em 2018.


Vale tudo no T – D. Quem vier da ultra-esquerda – embora tenha claro que não terá mais do que o 1% do Plínio – também ajuda nessa difícil empreitada.


Para esse objetivo estão escalados todos os cronistas políticos da velha mídia, que não fazem outra coisa senão incentivar e especular sobre as candidaturas T – D.


De qualquer maneira, a direita se avizinha a uma derrota pior do que as outras, e isso lhes gera desespero. Nem T – D lhes bastará.

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