Com a venda da BR, essa marca passará para o novo comprador. Isso é que o pupilo do FHC, o tal do Pedrinho vai propiciar.
Petrobras é eleita a marca com a cara do Brasil
Apesar do
verdadeiro massacre midiático, que difundiu a falsa ideia de que a maior
empresa do Brasil estaria falida, e de dirigentes que não representam a
tradição e a competência do corpo técnico da Companhia, pesquisa do
DataFolha mostra que a Petrobras ainda é a empresa "com a cara do
Brasil".
O brasileiro "driblou"
os "formadores de opinião" de plantão, soube reconhecer características
como a resiliência e se lembrou que a empresa é a patrocinadora de muita
coisa boa no País, a começar pelos atletas olímpicos que garantiram
medalhas para o Brasil, inclusive em 2016.
No entanto, segundo os
pesquisadores, outro importante pilar para a construção da boa imagem da
Companhia é a BR Distribuidora, cujo processo de venda, uma das
prioridades da gestão de Pedro Parente, foi iniciado no último dia 3 de
outrubro. A pesquisa é mais uma prova de que a BR é estratégica e jamais
poderia ser entregue a interesses privados.
"Para os consumidores, seus postos chegam aonde ninguém chega. Isso protege a marca", diz a matéria.
Leia a seguir a íntegra do texto:
Petrobras é eleita a marca com a cara do Brasil
O
que há de comum entre os medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz
(canoagem), Serginho (vôlei), Rafaela Silva (judô) e Robson Conceição
(boxe)? Os quatro foram neste ano a cara da Petrobras, que foi escolhida
a cara do Brasil por 13% dos entrevistados pelo Datafolha.
Arte Folha |
Pela primeira vez a categoria figura na Folha Top of Mind.
A petroleira se destacou entre os homens (18%), mais escolarizados
(20%) e mais ricos (34%). Também foi mais citada no Sudeste (17%).
E o que é, afinal, a cara do Brasil?
"É
resiliência. Um país de pessoas que caem, mas levantam", afirma
Daniella Bianchi, diretora-executiva da Interbrand. Para 13% dos
entrevistados pelo Datafolha, Petrobras é a marca com a cara do Brasil.
Pela primeira vez a categoria figura na Folha Top of Mind.
A petroleira se destacou entre os homens (18%), mais escolarizados
(20%) e mais ricos (34%). Também foi mais citada no Sudeste (17%).
Bianchi
e a Interbrand fizeram, em 2014, um estudo sobre atributos do país que
extrapolassem clichês e definissem a imagem brasileira para além do
turismo. "Vivemos um momento conturbado, mas nosso olhar tende a ser
mais otimista. Essa capacidade de reconstrução é muito definidora do
nosso país."
A entrevista à Folha foi
dada sem que a publicitária soubesse qual é a marca mais identificada
com o Brasil, mas suas definições se aplicam facilmente à Petrobras.
Nenhuma
outra empresa viu sua capacidade de reconstrução tão posta em xeque
quanto a estatal nos últimos anos. É dela a maior receita líquida anual
do país, R$ 321,638 bilhões em 2015, o dobro da segunda colocada e o
equivalente ao PIB de Cuba. Já a dívida beira R$ 500 bilhões. Fechou
2015 com prejuízo de R$ 35 bilhões. Além disso, tem seu nome envolvido
na Lava Jato. Tanta crise na companhia e na economia não afetam a marca?
"A
experiência positiva do consumidor é mais importante", diz Eduardo
Tomiya, diretor-executivo para a América Latina da Kantar Vermeer. Sem
conhecer o resultado, ele usou justamente a Petrobras como exemplo. "A
imagem dela junto aos formadores de opinião está ruim, mas, para os
consumidores, seus postos chegam aonde ninguém chega. Isso protege a
marca."
Para
o presidente da Petrobras, Pedro Parente, o brasileiro tem ligação de
orgulho e reconhecimento com a estatal por seu sucesso e sua capacidade
de vencer desafios. "É uma empresa que se supera e que vai se superar
novamente. Tem alcançado resultados extraordinários e é conhecida
mundialmente por sua tecnologia do pré-sal."
Tomiya
aponta que, no caso do Brasil, embora a percepção de desorganização
prejudique negócios, sobressai a imagem de diversão e diversidade.
"Eficiência, capacidade de fazer mais com menos" são outros atributos
associados ao país, segundo o estudo de Bianchi.
Outros
foram a versatilidade, a criatividade, a capacidade de improvisar e de
"chamar para o jogo, fazer acontecer". Justamente características
destacadas pelo Brasil na "Olimpíada da gambiarra" -termo cunhado pelos
idealizadores da cerimônia de abertura, que se tornou o símbolo da
organização do evento, com improviso e "jeitinho"-, em que a Petrobras
colocou seus atletas no pódio e sua marca no imaginário dos brasileiros.
"Nosso
trabalho se concentrou na divulgação do Time Petrobras na Olimpíada e
na Paraolimpíada", afirma Letícia Machado, diretora da Heads Propaganda,
uma das agências que têm a conta da estatal.
Medalhistas
olímpicos patrocinados tiveram o maior número de inserções comerciais
no período da competição, ajudando a difundir a marca apesar da redução
em seu investimento publicitário. Sétima maior anunciante em 2014 e
2015, ela sumiu do ranking das 30 empresas que mais investem no primeiro
semestre deste ano, segundo a Kantar Ibope Media.
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