sábado, 5 de novembro de 2016

PETROBRAS - Minha despedida da Empresa que vi nascer.

 Minha despedida.





Hoje, dia 4, estou encerrando mais um ciclo da minha vida, pois estou saindo no PIDV.

Foram quase cinco anos convivendo com vocês e, este convívio foi para mim, a maior lembrança que levo da minha passagem pela Petrobras.

Poucos sabem, mais vi nossa Empresa nascer, pois quando tinha 13 anos acompanhava meu avô paterno nas suas idas ao Clube Militar, na

Cinelândia, onde militares nacionalistas, discutiam a criação da Petrobras.

Meu avô, era um deles, (será que ainda existem militares nacionalistas? Tenho procurado por um deles).

Estávamos em plena campanha do "Petróleo é Nosso", campanha essa que teve nos estudantes, representados pela UNE, um fator aglutinador da

sociedade civil.

Por isso, minha indignação na conjuntura atual, ao assistir as mesmas forças reacionárias  e antinacionais que no passado, no início da década de

50, lutaram contra criação da Petrobras, tentarem agora, ao retornarem  ao poder,  privatizar a nossa Empresa, que não é uma Empresa qualquer, e

sim, uma das maiores do mundo na área de energia. Tem um peso considerável no PIB do nosso país, por ser uma indutora de investimentos na

área de produtos e serviços, e que marca presença nos mais distantes rincões do nosso país continental.

É uma empresa símbolo e ícone do povo brasileiro.

Agora que estou saindo, espero que todos aqueles que seguem na Empresa, se informem, não apenas lendo as cartinhas do Pedro, e sim na mídia
alternativa, que tem bastante informações sobre o que está por trás dessa campanha de que a Empresa "está quebrada", e que a venda de ativos é a
única solução possível para enfrentar os problemas por que está passando.

Que defendam a Petrobras, pois defendendo-a, estarão defendo seus empregos. Da minha parte, continuarei em sua defesa, agora mais do que

nunca, aproveitando para publicar no meu blog, aquilo que não sai no O Globo ou no JN, que muitas vezes defendem interesses que não são os da
maioria da população brasileira.

Para encerrar, desejo mais uma vez expressar minha satisfação por ter tido a oportunidade de trabalhar junto a um grupo tão agradável, de um nível

profissional e pessoal tão bom,  que somente dignifica a quem a ele pertence.

Neste momento de despedida, em que ultrapasso mais uma etapa da minha vida, acredito que não há lugar para tristeza e sim de alegria.

Tenho que estar alegre pela certeza do dever cumprido;

Alegre pela oportunidade que tive de compartilhar com vocês, no dia a dia, os bons e maus momentos da nossa existência profissional e pessoal;

Alegre pela amizades conquistadas nesses anos, numa sociedade tão egoísta e competitiva (não fosse vivermos num sistema capitalistas que

estimula a isso), na qual vivemos.

Enfim, a todos muito obrigado e sucesso e, como diz a letra de uma música cantada pela Gal Costa,

"Até um dia, até talvez, até quem sabe...."

Dória

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