Aécio Neves, o descartado chique. Foi para o lixo em Nova York
Aécio Neves vai se tornando um caso clássico de feitiço que vira contra o feiticeiro.
A capa da Veja desta semana, dando conta de que ele, através da irmã Andrea Neves, operava uma conta milionária em Nova York na qual eram depositadas propinas – entre elas as relativas às “mesadas” sobre a construção da Cidade Administrativa e recompensas por acertos na Usina de Santo Antônio, em Rondônia, da qual a Cemig é sócia.
A informação é do vazamento – mais um deles -de uma das das dezenas de delações de executivos da Odebrecht e, claro, precisa ser provada, embora seja difícil que, se lhe faziam depósitos, não haja comprovantes de tais entradas de dinheiro.
Que seriam, no total, superiores a 70 milhões de reais apenas nos “negócios” da Cidade Administrativa, que custou R$ 2,1 bilhões.e fariam dele o “campeão”
A culpa de Aécio, como a de qualquer um, tem de ser provada.
Mas a grande ironia de toda história é ele ter sido tragado pelos mesmos motivos, com os mesmos métodos e, afinal, pela mesma revista a que ele, até há pouco, apelava para fazer a luta política que não conseguiu fazer em propostas e votos.
Durante dois anos foi preservado pela hipocrisia.
Agora, que é inservível, será descartado como um lixo, por enquanto chique, pelos grupos que promoveu e estimulou.
É preciso abrir espaço para um novo “golden boy” da direita.
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