Teto liberado, na hora do corte aos pobres, só escandaliza o NYTimes
Silêncio na mídia brasileira sobre o escárnio representado pela liberação, pelo STF, dos super-salários de servidores de elite que acumulam cargos públicos, como se destacou ontem, aqui,
Mas o tapa no rosto da população não passou desapercebido na imprensa internacional.
Hoje, na matéria sobre a greve geral, o The New Yor Times dstacou sua estranheza:
Na véspera da greve, o Supremo Tribunal decidiu
quinta-feira que os funcionários públicos de elite poderiam colecionar
salários de mais de US $ 140 mil (R$ 450 mil ) por ano, um limite
estabelecido na Constituição. O juiz Ricardo Lewandowski disse
que seria injusto que um funcionário público cumprindo vários deveres
recebesse uma “pequena retribuição”.
A decisão, em um país onde aproximadamente metade da população arrasa com um salário mínimo de cerca de US $ 4.000 (R$ 12,8 mil. também anuais) pode
reforçar percepções de que os funcionários públicos mais privilegiados
do Brasil estão encontrando formas de aumentar sua riqueza em um momento
em que as autoridades estão pressionando por medidas de austeridade .
O
erro da reportagem é o de não considerar que “os funcionários públicos
mais privilegiados do Brasil estão encontrando formas de aumentar sua
riqueza” o fazem sob o endeusamento da mídia, que os apresenta como
“justiceiros” da corrupção e os defensores do dinheiro público.
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