Temer entrega o pré-sal e a soberania do País, e os militares assistindo passivamente.
Temer entrega o pré-sal e a soberania do País
No governo Lula o Estado investiu pesadamente na Petrobrás, estatal altamente rentável, mas que havia sofrido várias sabotagens durante os oito anos de governo FHC para que fosse privatizada. Os sindicatos dos petroleiros, as pastorais, artistas e intelectuais se posicionavam contra, e FHC não concluiu sua tarefa nefasta, neoliberal e antipatriota de entregá-la aos EUA. Com os investimentos, Lula a colocou como a terceira maior do mundo no ranque das petroleiras. Investiu em prospecção e descobriu em nossa costa bacias com recursos quase inesgotáveis, na ordem de R$ 20 trilhões.
O pré–sal do Brasil tem reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo, e pode chegar a 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem entende do ramo. Isso, a preços do momento, significa aproximadamente uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares. Essas jazidas estavam numa camada profunda designada “pre-sal”, e seria necessário tecnologias de ponta para sua extração. A Petrobrás investiu em sua mão de obra local e em seus engenheiros e cientistas, com expertise em exploração de óleo em águas profundas, e desenvolveram tecnologia de ponta para extraí-lo.
Dilma Rousseff garantiu que a exploração se daria através da própria Petrobrás, e as empresas já instaladas no Brasil se daria em regime de concessão, e não de partilha.
Com o slogan “Pátria Educadora” no novo governo a ideia era investir pesadamente no ensino de qualidade, até a criação de mais universidades públicas, e para isto, Dilma destinou 70% dos royalties à saúde e à educação.
A oposição tramitava no Congresso mudanças no regime de partilha, defendendo os interesses do mercado internacional, mas Dilma sancionou as Lei 12.276/10 e 12.351/10 que criaram um novo marco para a exploração do pré-sal. No fim de 2009, o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional quatro projetos de lei cujo objetivo era instituir um novo marco regulatório para a exploração da commodity no Brasil. A ideia era instaurar o regime de partilha às áreas de exploração descobertas dali em diante, deixando o modelo de concessão apenas para os contratos que já tinham sido feitos.
Após sua reeleição em 2014 Dilma ficou sozinha, a base governista foi cooptada e, através de um julgamento injusto, ela foi afastada deixando o Estado vulnerável nas mãos de políticos e empresários inescrupulosos.
Já havíamos alertado ao povo que “não haveria amanhã” caso Dilma fosse derrubada. A perda dos programas sociais, e sobretudo a entrega de nossa soberania com a entrega do pre-sal e outras fontes de riquezas naturais se dariam em tempo recorde.
Michel Temer assumiu e se despôs a trair nossa pátria mãe entregando nossas reservas ambientais e indígenas às multinacionais de exploração de minérios, a Base de Alcântara para os EUA, e, por fim, a Petrobrás, diante do espanto e impotência de uma nação sofrida com séculos de exploração, mas não é o único responsável, teve o apoio de um congresso venal, de ministros do STF e de instituições até então chamadas de “defensoras da pátria”.
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações – Chico Buarque
Nenhum comentário:
Postar um comentário