500 mil mortos e o silêncio do Bozo.

 

Silêncio de Bolsonaro destoa dos discursos de LULA, DILMA e outros presidentes em situações de tragédias

20/06/2021 0  Por REDAÇÃO URBS MAGNA

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Leia as falas históricas dos líderes brasileiros, selecionadas pelo jornal Folha de S. Paulo para contrastar com a ausência do atual presidente do Brasil sobre os mortos por Covid

O repórter Gustavo Fioratti escreve, na Folha de S. Paulo, que “o silêncio do presidente da República diante desta marca [500 mil mortos] levantado pelo consórcio de imprensa e não reconhecido oficialmente pelas autoridades do governo federal causa forte ruído inclusive ao ser comparado com tragédias de proporções menores que comoveram o país“.

Fioratti selecionou algumas falas de ex-presidentes brasileiros, proferidas nestas situações. Leia abaixo:

INCÊNDIO DO GRAN CIRCO AMERICANO, MAIS DE 500 MORTES (1961)

“Meu deus, que tragédia, que tragédia. Não é possível. Vi o espetáculo mais triste da minha vida”

João Goulart

7 de setembro de 1961 – 1 de abril de 1964

QUEDA DE AVIÃO DA TAM EM SP, 99 MORTOS (1996)

“O que é importante é expressar que, realmente, todos nós, todos mesmo, sem exceção, nos sentimos constrangidos e irmanados com o sofrimento dos familiares e pensando naqueles que se foram”

Fernando Henrique Cardoso

1 de janeiro de 1995 – 1 de janeiro de 2003

ACIDENTE DA TAM EM CONGONHAS, 199 MORTOS (2007)

“Sei que nada é igual ao sofrimento das famílias que perderam seus entes queridos no acidente. Mas quero dizer que sentimos suas perdas como se fossem nossas”

LULA

1 de janeiro de 2003 – 1 de janeiro de 2011

INCÊNDIO NA BOATE KISS, 242 MORTOS E MAIS DE 600 FERIDOS (2013)

“Nesse momento de tristeza, nós estamos juntos, necessariamente, e iremos superar, mantendo a tristeza”

Dilma Rousseff

1 de janeiro de 2011 – 31 de agosto de 2016

ROMPIMENTO DE BARRAGEM EM MARIANA (2015)

“A ação irresponsável de empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil na grande bacia hidrográfica do rio Doce”

Dilma Rousseff

1 de janeiro de 2011 – 31 de agosto de 2016

ACIDENTE AÉREO DA CHAPECOENSE, 71 MORTOS (2016)

“Eu quero, mais uma vez, lamentar o infausto acontecimento que gerou o falecimento de uma equipe de futebol e vários que a acompanhavam. Para nós, é um fato tristíssimo e a única coisa que podíamos fazer era tomar providências para dar apoio às famílias que se enlutaram neste momento”

Michel Temer

31 de agosto de 2016 – 31 de dezembro de 2018

Bolsonaro, diz o colunista, até a noite deste domingo (20) não se manifestou sobre os óbitos.