‘Tá Todo Mundo Loco’, desde a Prevent Senior e sua Auschwitz até os ‘transvacinados’

29/09/2021  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
‘Tá Todo Mundo Loco’, desde a Prevent Senior e sua Auschwitz até os ‘transvacinados’

O empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang, o diretor-executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, deputado federal Eduardo Bolsonaro, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o chanceler do governo Bolsonaro, Carlos Alberto França, o ministro da CGU, Wagner Rosário, o cantor sertanejo Sérgio Reis, o presidente do PTB Roberto Jefferson e uma representante do movimento dos “transvacinados” | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Matéria de Ricardo Rangel na Veja argumenta que “o bolsonarismo está levando as pessoas a perder a noção da realidade”. Ele aponta que a loucura vai desde o uso de pacientes como cobaias humanas e culmina com a criação de um movimento de pessoas que se sentem imunizadas sem sequer terem tomado vacina

Sob o título ‘Tá todo mundo louco, oba’, em referência a uma antiga música homônima do cantor Silvio Brito, o jornalista Ricardo Rangel, da revista Veja, afirma que a operadora de saúde “Prevent Senior transformou hospitais em filiais de Auschwitz, em referência à rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia, operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, o maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo regime de Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial.

Na matéria Rangel argumenta sobre o uso de pacientes como cobaias humanas pelos “os donos e diretores” da operadora de saúde apoiada por Bolsonaro e diz que “o bolsonarismo está levando as pessoas a perder a noção da realidade”.

Rangel aponta esses “loucos”: Luciano Hang, os donos da Prevent Senior, Eduardo Bolsonaro, Marcelo Queiroga, Carlos Alberto França, Wagner Rosário, Sérgio Reis, Roberto Jefferson e um “mundaréu de gente que até criou um movimento dos “transvacinados”, que não tomaram vacina mas se sentem vacinados, que para falar a verdade, independente do texto do jornalista, isso é realmente uma loucura.

O empresário bolsonarista dono da Havan, os diretores da operadora de saúde, o filho do presidente, o ministro da Saúde, o chanceler do governo, o ministro do CGU, o cantor sertanejo, o presidente do PTB e o tal mundaréu tem seus respectivos casos de loucura, segundo o jornalista.

O que estes loucos fizeram? Leia abaixo:

O primeiro “tratou a própria mãe com kit Covid e quando ela morreu, para preservar a credibilidade de Bolsonaro, escondeu tudo”, escreve Rangel.

Os diretores da Prevent “transformaram seus hospitais em filiais de Auschwitz e seus pacientes em cobaias humanas. Quando os pacientes morreram, falsificaram os atestados de óbito”. Os médicos “traíram o juramento de Hipócrates, o método científico, o bom senso e a ética para prescrever medicamentos perigosos e inúteis. Um deles, Anthony Wong, foi tratado com o kit e morreu”.

O filho de Bolsonaro, Eduardo, “negacionista que se recusa a usar máscara, pegou Covid. Sua mulher Heloísa pegou pela segunda vez, mas diz ter melhorado depois de tomar algum remédio milagroso. E tudo indica que passou para a filha bebê.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, “que já foi visto como alguém técnico e razoável, fez gesto obsceno para manifestantes”.

Quem diria, até o chanceler Carlos Alberto França, “que já foi visto como alguém técnico e razoável, fez arminha com as mãos para os manifestantes”, de dentro de um veículo em Nova Iorque, durante o encontro de líderes na Assembleia Geral da ONU.

Outro ministro, Wagner Rosário, da CGU, “desacatou Simone Tebet, e afirmou, em pleno Senado, que a senadora estava “descontrolada”.

O cantor sertanejo Sérgio Reis, “um artista de mais de 80 anos, outrora afável e querido por todos, convocou caminhoneiros para coagir o presidente do Senado e expulsar os ministros do Supremo “na marra”.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, “se fantasiou de cangaceiro para fazer vídeos exortando a população a se armar e invadir o Supremo e o Congresso”.

E o caso da loucura mais grave, talvez consequência das loucuras dos anteriores, é a do “mundaréu de gente que, em nome da “liberdade” e da “democracia”, foi para a rua no dia 7 defender golpe de Estado para eternizar um presidente irresponsável que lhe proporciona doença, desemprego, recessão econômica e inflação, culminando com o movimento dos “transvacinados – gente que não se vacinou, mas se declara imunizada porque “se sente” imune”.