As investigações sobre Fernando Collor concentram-se em Brasilia, por conta do foro privilegiado. São conduzidas diretamente pelo Procurador Geral da República. É de sua responsabilidade, portanto, a garantia de sigilo de documentos e objetos pessoais recolhidos na casa de Collor.
Em pronunciamento no Senado, Collor foi de extrema virulência contra Rodrigo Janot, levantando episódios passados para assacar um conjunto de acusações tão descontroladas que não mereceram eco em nenhum lugar.
A divulgação de objetos sexuais encontrados na casa de Collor, no entanto, depõe vivamente contra Janot e o coloca no mesmo nível de Collor.
Não se trata mais de vazamentos de procuradores e delegados tresloucados de Curitiba, mas de informações que deveriam estar sob a guarda do PGR. É mais um sinal verde para o vale tudo em que se transformou a investigação, no uso abusivo do poder e na falta de limites éticos na divulgação de dados.
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