POLÍTICA - A lei do retorno é infalível.
Efeito bumerangue decepa quem plantou ódio no País
"Quem semeia vento colhe tempestade", já diziam os mais
sábios; foi exatamente isso o que aconteceu com o clã dos Neves, que
jamais aceitou a derrota eleitoral em 2014 e lançou o País no
precipício; enquanto o senador afastado Aécio Neves teve sua carreira
política precocemente encerrada, sua irmã Andrea acabou presa por ter
sido encarregada de pedir dinheiro ao empresário Joesley Batista; como
desdobramento dessa mesma história, o blogueiro Reinaldo Azevedo, pai do
discurso de ódio no Brasil, e que se jactava de ter criado a palavra
"petralha", acabou atingido, mesmo tendo sido vítima de um abuso; a lei
do retorno e o efeito bumerangue vieram mais rápido do que se poderia
imaginar
247 – Dizem os
místicos que a lei do retorno é infalível. Cada um colhe o que planta,
mais cedo ou mais tarde. A isso, pode-se dar também o nome de "efeito
bumerangue". E tudo se resume no sábio provérbio, que ensina: quem
semeia vento colhe tempestade.
Tudo isso cai como um luva para o
senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Derrotado em 2014, ele jamais
aceitou seu revés e decidiu atirar o Brasil no precipício. "Só para
encher o saco", como foi flagrado num grampo recente.
Aécio conseguiu dividir os
brasileiros, paralisou o Congresso, afundou a economia, provocou o
desemprego de milhões de pessoas, mas, ainda assim, atingiu seu
objetivo.
Em associação com Eduardo Cunha,
hoje condenado a mais de 15 anos de prisão, golpeou a democracia e tomou
o poder. A tal ponto, que nomeou vários ministros, o presidente da
Petrobras e tomou o comando até da Vale, uma empresa privada.
Embriagado pelo próprio poder,
chegou a oferecer uma diretoria da Vale ao empresário Joesley Batista,
em troca de R$ 2 milhões. O resto da história é conhecido. Aécio foi
desmoralizado, sua irmã Andrea foi presa e seu primo Fred deve
delatá-lo. Antes de completar 60 anos, Aécio viu sua carreira política
ser encerrada precocemente.
Como desdobramento dessa mesma
história, o blogueiro Reinaldo Azevedo, pai do discurso de ódio no
Brasil, e que se jactava de ter criado a palavra "petralha" (união de
petista e metralha), ontem acabou se demitindo da revista Veja e da
rádio Jovem Pan, de onde organizava suas cruzadas ideológicas.
Reinaldo acabou atingido, mesmo
tendo sido vítima de um abuso judicial, ao ter conversas vazadas com
Andrea Neves, que não têm qualquer relação com a investigação criminal
em curso.
De todo modo, a lei do retorno e o efeito bumerangue vieram mais rápido do que se poderia imaginar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário