Zanin: editorial de Veja chega com um ano de atraso
Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o editorial publicado pela revista Veja desta semana denunciando "estado policial" causado pela Lava Jato chegou "com um ano de atraso"; somente agora a publicação da editora Abril, uma das mais ferrenhas apoiadoras do golpe, se manifestou sobre a gravação envolvendo Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff; segundo o editorial da revista, foram ilegais as divulgações dos grampos, repassados pelo juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da Globo; a Veja também condenou a publicidade dada a conversas entre a ex-primeira-dama Marisa Letícia e seus filhos – que a própria revista divulgou, diga-se de passagem; "Antes tarde do que nunca. As violações precisaram atingir Reinaldo Azevedo para serem reconhecidas como incompatíveis com o Estado de Direito", disse Zanin"Antes tarde do que nunca. As violações precisaram atingir Reinaldo Azevedo para serem reconhecidas como incompatíveis com o Estado de Direito", disse Zanin, no Twitter.
Somente agora a publicação da editora Abril, uma das mais ferrenhas apoiadoras do golpe, se manifestou sobre a gravação envolvendo Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff.
Segundo o editorial da revista, foram ilegais as divulgações dos grampos, repassados pelo juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da Globo; a Veja também condenou a publicidade dada a conversas entre a ex-primeira-dama Marisa Letícia e seus filhos – que a própria revista divulgou, diga-se de passagem.
"O editorial de Veja desta semana denunciou o "Estado Policial". Está correto mas com um ano de atraso. Em 2016 houve violações a sigilo profissional igualmente protegido por lei", comentou o advogado.
Zanin criticou também a postura da Ajufe (Associação de Juízes Federais).
"Já a AJUFE segue na contramão. A associação de juízes está pedindo intervenção em processos que iniciamos em 2016.
Após a violação do sigilo garantido a advogados e escritórios de advocacia no caso Lula.
A AJUFE não quer que seja reconhecida a ilicitude dos atos praticados por seus membros ao autorizarem as interceptações e a divulgação de conversas envolvendo advogados no exercício da profissão."
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