Parente, da Petrobras, é a bola da vez
Pedro Parente foi posto na Petrobras como um tucano habilitado a “fazer o que era para fazer” na Petrobras.
Aproveitar a oportunidade criada pela Lava Jato e “depenar” a empresa de seus ativos, principalmente, os campos de petróleo.
Secundariamente, para criar a imagem de que isso – e mais uma política escorchante de preços – seria tratado pela imprensa e pelo “mercado” como a gestão que salvou a empresa.
E foi.
Mas a imprudente e pretensiosa política de reajustes diários do preço dos combustíveis o derrubou em pleno vôo.
Não há subvenção estatal que possa sustentar uma política meramente “mercadista” de preços e esta uma das razões estratégicas de haver uma presença – já não mais legal, mas ainda real – hegemônica de uma empresa estatal neste mercado.
O capital especulativo percebeu que isso não poderá ser mantido e está retirando no preço das ações da Petrobras o prêmio que pagava por sua opção por ser insana.
A queda chega a perto de 30% desde que a maré virou, bem no meio da festa que faziam pelo fato de ter sido recolocada no trono de empresa mais valiosa do país – no noticiário, porque na realidade jamais o perdeu.
“Descontos” com base em um subsídio orçamentário num momento em que o país vive um déficit explosivo não é sustentável, talvez sequer pelos 60 dias prometidos aos caminhoneiros.
Parente está convidado pelos fatos a sair.
E nem dá para voltar para sua família de tucanos.
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