segunda-feira, 28 de maio de 2018

PETROBRAS - Tá na hora de desmascarar esse "jênio-entreguista" do mercado.


A obviedade descoberta do “jênio-entreguista” do mercado, Pedro Parente: a relação dívida-resultado da Petrobras se resolve com novo patamar de preço do barril de petróleo

 O “jênio” do mercado Pedro Parente, presidente golpista da Petrobras, disse ontem, em tom de descoberta e novidade, que “o atual preço do petróleo – próximo dos US$ 70 – pode acelerar o processo de equilíbrio das finanças da estatal, por conta da relação dívida líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) que deve chegar no fim deste ano a 2 vezes, ante meda formal de 2,5 vezes”. (Valor, 01 fev. 2018, P. B1)

Caraca mil vezes! Qual a novidade? Exatamente como se cansou de falar antes, que esta relação “dívida-resultados”, estava distorcida, exatamente por conta do ciclo de preços do petróleo.

E que por isto não fazia sentido vender tudo, de qualquer jeito e a qualquer preço –que chamavam eufemisticamente de desinvestimentos -, exatamente, quando os ativos valiam menos para reduzir as dívidas que eram grandes, em função da ampla e integrada atuação da empresa.

Assim, com a venda que segue desenfreada agora também da participação da Petrobras na maior petroquímica do país, a Braskem, a relação dívida-resultado tende a ser menor ainda do que eles fizeram previsão esvaziando e desintegrando a estatal.

O fato serve para mostrar o engodo do discurso da eficiência e de que os desvios – que deviam ser enfrentados e seus responsáveis punidos - é que destroçaram a empresa, sem querer dizer da relação que isto tinha com o ciclo do petróleo que tanto batemos aqui.

Imagine então quando o barril de petróleo chegar aos US$ 80-US$ 90 dólares. Neste esquema dos combustíveis de Parente a gasolina já estará em mais de R$ 7 o litro e o gás de cozinha a mais R$ 120.

Não é necessário recorrer a Freud, quando falam o real escondendo as manobras, para se compreender o mal que estes golpistas fizeram, fazem e querem continuar a fazer à frente da estatal e da nação.

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