César Cantu <cfocus@uol.com.br>
Prezados (as),
Lula terminou seu segundo mandato com o maior índice de aprovação popular de todos os tempos (85%), popularidade sustentada pela crença popular e corroborada por, praticamente, todos os indicadores socioeconômicos e políticos que qualificam uma gestão de excelência. Era uma aprovação unânime, desde os despossuídos até o alto empresariado, passando pelos diversos segmentos da sociedade. Até com as Forças Armadas fez-se um bom relacionamento. Foi um período de paz nacional.
É certo que Lula sempre foi perseguido, mas, a partir do resultado dos seus governos, acionou-se uma poderosa máquina publicitária na grande mídia e redes sociais contra ele. Frases e expressões depreciativas foram criadas e repetidas à exaustão; mais de uma centena de denúncias, incluindo de corrupção, sem qualquer prova e flagrantes reais dos crimes.
Qual a causa de tudo isso? Comunista ele nunca foi. Anti-Cristo? Lula não termina uma frase sem citar o nome de Deus. O que se justifica essa perseguição?
A explicação é evidente. Ao mesmo tempo em que amealhou ampla gama de seguidores e apoiadores, Lula, como consequência do seu ideário de luta, gerou dois poderosos inimigos mortais e que representam, hoje, os donos do poder no Brasil: O grande capital financeiro e os EUA.
Apesar de os banqueiros não terem, eles também, reduzido tanto os seus lucros na era Lula, este, de forma estratégica, iniciou o caminho para o fortalecimento do capital financeiro do Estado (BNDES, BB e CEF) e os banqueiros poderosos, que sempre exploraram o setor produtivo com seus juros extorsivos, deram-se conta de que, em pouco mais de uma década, o país não iria mais precisar dos financiamentos privados, ou iria forçar a redução drástica dos juros e seus lucros. Esse risco, para o sistema financeiro, começou a globalizar-se com a criação e fortalecimento do banco dos BRICS do qual Lula foi um dos primeiros artífices. Para a cobiça do sistema financeiro, esse desenlace seria catastrófico.
Lula era, e sempre foi, um obstáculo instransponível à hegemonia absoluta e beligerante dos EUA. O crescimento das nossas empresas com tecnologia de ponta e o grande sucesso da Petrobras estavam ameaçando a hegemonia absoluta das empresas americanas no Brasil e parte do mundo. O Pré Sal, a Amazônia, o nosso manancial de água potável, as nossas terras produtivas eram riqueza muito valiosas para deixar escapar das mãos dos americanos. A globalização da atividade comercial do Brasil, com suas parcerias no mundo todo e o fortalecimento do Mercosul eram fatais para o monopólio que os EUA sempre exerceram sobre nossa terra Pátria e a região. Nada disso poderia ser tolerado e deveria ser sustado.
Assim, esses dois poderes absolutos estabeleceram: Lula é o inimigo número 1. Deve ser destruído a qualquer custo. Uma poderosa máquina destrutiva foi montada passando com a cooptação da mídia poderosa, dos líderes que manipulam, e sempre manipularam, a crença religiosa, de setores poderosos dos poderes legislativo e judiciário. Em 2014, tocando fogo no Brasil para reinar sobre as cinzas, provocaram o impeachment da presidenta Dilma e, com isso, conquistaram, também, o poder executivo. Como resultado, a condenação sem provas, prisão e impedimento da atividade política do Lula.
Por tudo isso, urge que se unam os setores realmente patrióticos da sociedade brasileira para exigir o #LulaLivre#LulaInocente. Caso contrário, a Pátria será vendida e, o povo brasileiro, levado à falência e humilhação.
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