quinta-feira, 23 de maio de 2019

POLÍTICA - Seita do capitão doido é que deixa o Brasil ingovernável.

Ele
As imagens dos deputados do PSL alucinados com seus celulares, fazendo lives no celular enquanto a Câmara votava medida provisória de interesse do governo, mostra a irresponsabilidade não só dos parlamentares da “nova política”, mas também de quem votou neles, sem saber quem eram, na onda conservadora bolsonarista.
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São eles, figuras folclóricas ou ilustres desconhecidos, pastores, policiais e militares em profusão, que alimentam as redes sociais dos fanáticos seguidores da seita bolsonarista, sob a alta direção dos filhos do capitão e dos “olavetes” espalhados pelo governo.
É uma comunicação em duas vias que se retroalimentam.
Afinal, foi também por meio destas mesmas redes, movidas pelas fakenews do kit gay e da mamadeira de piroca, com graves e falsas acusações contra os adversários que eles, o capitão Jair Bolsonaro e o general Mourão se elegeram em 2018.
Só agora, aqueles ilustres ministros do TSE, Luiz Fux e Rosa Weber à frente, os mesmos que nada fizeram contra as fakenews criminosas durante a campanha, resolveram promover um seminário em Brasília com “especialistas” para discutir o que fazer nas próximas eleições.
Que fim levaram todas as denúncias feitas durante a campanha pelos outros candidatos? Até hoje, o TSE não conseguiu dar uma única resposta jurídica à engrenagem de robôs e outros bichos, daqui e de fora do país, que foi decisiva na vitória de Bolsonaro, como ele mesmo reconhece e agradece ao filho Carlucho 02.
Quem bancou essa blitzkrieg internética que assolou o país?
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Com o governo do bando de fanáticos levados ao poder fazendo água por todos os lados, apenas cinco meses após a posse, agora os mesmos personagens e financiadores se mobilizam para a convocação dos atos pró-governo no próximo domingo.
Nas mensagens ufanistas dos protestos a favor (que beleeeeeeza, como diria o Milton Leite), misturam apelos patrióticos com as visões messiânicas dos “ideológos”, que fazem do capitão um boneco de ventríloquo gaguejante e dos generais de pijama coadjuvantes da ópera bufa encenada no Palácio do Planalto.
Como é que um país pode ser governado com tantas maluquices e cenas explícitas de demência, em que o plenário da Câmara serve apenas de cenário para o circo de horrores das lives dos parlamentares bolsonaristas nas redes sociais?
Para justificar sua manifesta incompetência e inapetência na gestão do governo, eles culpam genericamente o “Sistema”, quer dizer, a “velha política”, representada pelos outros poderes, atacando o Congresso e o Judiciário, que não deixariam Bolsonaro salvar o país dos malfeitores.
Aonde isso pode nos levar?
Quem tiver estomago e paciência pode encontrar as respostas nas redes dos deputados do PSL e dos movimentos de extrema direita que estão convocando as manifestações de domingo.
Não posso reproduzir esse material aqui, em respeito às famílias, que o capitão tanto defende _ defende tanto, que teve várias.
Mas confesso que estou muito assustado.
Bolsonaro não inventou nada de novo. Apenas soltou as feras escondidas nos armários por tanto tempo e deu voz a quem só sabe destruir e agredir os outros, os “inimigos” dessa gente que agora está em guerra permanente contra a democracia e as instituições.
Qualquer que seja o resultado das manifestações do dia 26, o Brasil continuará rachado e paralisado por um governo que tornou o país inviável a curto e a médio prazo, sem saber o que fará no pós-Bolsonaro.
É isso, meus amigos, não dá mais para esconder a triste realidade que estamos vivendo.

Vida que segue.

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