Renan não é Auro de Moura Andrade
A ideia do Requião - eleição já - enfrenta céticos.
Ah, esse Congresso não aprovará.
Depende.
Depende das ruas, do #vaiterluta , do dessa vez o pau vai comer.
Esse Congresso tem a legitimidade de um diploma do Padim Pade Cerra, que se dizia Engenheiro e Economista sem o diploma brasileiro que o confirmasse.
Assim é esse Congresso.
Da gravata Hermès à pança do Tasso Jereissati, à volúpia do Cerra.
Tudo falso, grotesco - uma impostura.
É só o povo encurralar, escrachar, não dar trégua nem respeito, como disse o Lula, e esse Congresso se desmancha como a Casa Civil do General Assis Oliva.
Depende também, em parte, da Dilma.
De a Dilma, aos 43' do segundo tempo, enviar uma PEC ao Renan com convocação de eleição.
E o Renan não é o Auro de Moura Andrade, o presidente do Senado que declarou a vacância do poder enquanto Jango estava em território nacional, e entrou para a História correndo dos gritos de "canalha", do Tancredo Neves e de uma patriótica cusparada do socialista Rogê Ferreira.
O Renan precisa receber uma proposta de emenda constitucional e um roteiro de negociação política que só o Lula pode formular.
Com Renan pode ter eleição.
Ele é mais esperto que todos os Aloysios juntos e separados por R$ 300 mil num castelo de areia.
E Renan tem um filho, político promissor, governador competente, que precisa sobreviver à tentativa de bater a carteira do povo.
Essa eleição é o desejo de 70% dos brasileiros, inclusive de 2/3 dos eleitores do Aecím.
Essa eleição em que o Lula desponta com 29% da preferência do eleitor.
Mas, o que fazer com a Globo, perguntam os céticos.
O Miranda do Guardian sabe: a Globo se desmoralizou irremediavelmente.
Não serve mais nem para anunciar o presunto da Fátima Bernardes.
Promove o da Sadia.
Com a Dilma ou sem a Dilma - ela não perde a oportunidade de perder oportunidades, como fez no melancólico discurso na ONU - o povo arranca a eleição desse mesmo Congresso que está aí - cuja maioria desfruta de provisória liberdade.
Os céticos da eleição não saem mais às ruas.
Estão encurralados pela perplexidade.
E enfraquecidos pelo burocratismo que emperra as máquinas, depois de 14 anos de poder.
A rua os conduzirá.
Paulo Henrique Amorim
Ah, esse Congresso não aprovará.
Depende.
Depende das ruas, do #vaiterluta , do dessa vez o pau vai comer.
Esse Congresso tem a legitimidade de um diploma do Padim Pade Cerra, que se dizia Engenheiro e Economista sem o diploma brasileiro que o confirmasse.
Assim é esse Congresso.
Da gravata Hermès à pança do Tasso Jereissati, à volúpia do Cerra.
Tudo falso, grotesco - uma impostura.
É só o povo encurralar, escrachar, não dar trégua nem respeito, como disse o Lula, e esse Congresso se desmancha como a Casa Civil do General Assis Oliva.
Depende também, em parte, da Dilma.
De a Dilma, aos 43' do segundo tempo, enviar uma PEC ao Renan com convocação de eleição.
E o Renan não é o Auro de Moura Andrade, o presidente do Senado que declarou a vacância do poder enquanto Jango estava em território nacional, e entrou para a História correndo dos gritos de "canalha", do Tancredo Neves e de uma patriótica cusparada do socialista Rogê Ferreira.
O Renan precisa receber uma proposta de emenda constitucional e um roteiro de negociação política que só o Lula pode formular.
Com Renan pode ter eleição.
Ele é mais esperto que todos os Aloysios juntos e separados por R$ 300 mil num castelo de areia.
E Renan tem um filho, político promissor, governador competente, que precisa sobreviver à tentativa de bater a carteira do povo.
Essa eleição é o desejo de 70% dos brasileiros, inclusive de 2/3 dos eleitores do Aecím.
Essa eleição em que o Lula desponta com 29% da preferência do eleitor.
Mas, o que fazer com a Globo, perguntam os céticos.
O Miranda do Guardian sabe: a Globo se desmoralizou irremediavelmente.
Não serve mais nem para anunciar o presunto da Fátima Bernardes.
Promove o da Sadia.
Com a Dilma ou sem a Dilma - ela não perde a oportunidade de perder oportunidades, como fez no melancólico discurso na ONU - o povo arranca a eleição desse mesmo Congresso que está aí - cuja maioria desfruta de provisória liberdade.
Os céticos da eleição não saem mais às ruas.
Estão encurralados pela perplexidade.
E enfraquecidos pelo burocratismo que emperra as máquinas, depois de 14 anos de poder.
A rua os conduzirá.
Paulo Henrique Amorim
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