Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras.
Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
terça-feira, 23 de maio de 2017
POLÍTICA - Poemas clássicos para abordar a indignação seletiva.
Marona e as lições de Maiakowski e Niemoller no caso Reinaldo
O jornalista Mario Marona lembra poemas clássicos para abordar
a indignação seletiva daqueles que, agora, no caso Reinaldo Azevedo, se
incomodam com o estado policial no Brasil; "Quando os nazistas levaram
os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando
eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu
não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não
protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os
judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles
me levaram, não havia mais quem protestasse", já dizia Niemoller
Por Mario Marona, em seu Facebook Você, que ficou calado quando Moro vazou conversa da presidente da República com Lula e da mulher do Lula com os filhos; você,
que viu e não reagiu quando o JN e toda a imprensa divulgaram tais
gravações ilegais de maneira escandalosa, sem qualquer censura ou
cuidado ético; você, que agora se revolta quando vazam conversa de jornalista com fonte. Alguém está vendo sua incoerência ou sua indignação seletiva. Alguém fará você lembrar daquele poema do pastor Niemoller: "Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque,
afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os
sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era
social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não
protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os
judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles
me levaram, não havia mais quem protestasse". Ou alguém pode lembrar a você estes versos de Maiakovski: Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.
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