O melancólico velório do ‘vende-pátria’
Faltam três meses para terminar o governo mais rejeitado e detestado pela população desde Sarney, Michel Temer e Moreira Franco consumaram mais um crime de lesa-pátria.
Venderam, para arrecadar R$ 6,8 bi e “fechar o caixa” do Governo, jazidas imensas de petróleo.
Metade foi paga pela Shell e pela Chevron, para levar a área de Saturno com seus 8,3 bilhões de barris estimados em reservas.
Outro tanto, quase, foi o trocado pago pela Exxon e pela QPI, do Qatar, para abocanharem Titã, outra mega-reserva de 4 bilhões de barris.
A Petrobras ficou com a merreca, uma área com estimativas de 1 bilhão de barris, o Sudoeste de Tartaruga Verde, que provavelmente será unitizada com a área principal, já operada pela empresa desde junho deste ano.
A machete do Valor Econômico resumiu bem suavemente: ” Estrangeiras dominam rodada do pré-sal; Petrobras perde protagonismo”.
Perdeu foi petróleo e dinheiro e nós, brasileiros, perdemos com ela, pelo menos, algo como 4 bilhões de barris, a preço de hoje US$ 320 bilhões ou R$ 1,2 trilhão.
Porque, com a regra da partilha revogada pela dupla Temer-Moreira, seriam nossos no mínimo 30 por cento das áreas licitadas.
É inevitável que um novo governo chame estas empresas e negocie, ao menos, a entrada da Petrobras nos consórcios, se não for possível, simplesmente, reaver estas concessões imorais.
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