Kiko Nogueira, DCM
Rachel Sheherazade está sendo atacada pelos monstros que criou e cultivou com carinho ao longo dos últimos cinco anos (pelo menos).
Ela, que defendeu o linchamento de um rapaz negro no SBT Brasil, marco da barbárie jornalística, entrou na campanha contra Jair Bolsonaro com a hashtag “ele não”.
“Sou mulher. Crio dois filhos sozinha. Fui criada por minha mãe e minha avó. Não. Não somos criminosas. Somos HEROÍNAS!”, escreveu.
A referência era a declaração do general Mourão, vice de Bolsonaro, segundo o qual casa só com “mãe e avó” em áreas pobres é “fábrica de desajustados”.
“Isso. Apoie a esquerda que te massacrou”, rebateu um bolsomion.
“Isso não é um apoio aos comunistas. É um repúdio aos fascistas!”, devolveu Rachel.
Para um outro, questionou se o sujeito queria “esse clima de ódio” para o país. Essa é de chorar.
Sheherazade está emulando seu ídolo Reinaldo Azevedo, que criou legiões de imbecis nas costas de Lula, Dilma e o petismo, orgulhoso sabe Deus por quê de inventar o termo “petralha”, até ser pego pela Lava Jato num grampo com Andrea Neves.
Virou um conservador sensato, antibolsonarista. Por enquanto.
Rachel se move por interesses que ainda não estão claros. Vão
aparecer.
Está sendo massacrada por seu público, que se sente
compreensivelmente traído pela musa e mentora.
Como reza aquele velho clichê que todo mundo fala em espanhol
porque parece mais chique: cria corvos, que eles te sacarão os olhos.
Amarraram Rachel num poste e a estão linchando.
Como culpá-los?
Ela mesma avisou: “O que resta ao cidadão de bem que, ainda por
cima, foi desarmado? Se defender, é claro”.
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Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
POLÍTICA - Guenta!
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