Em cima do que o Pepe Damasco escreveu, acrescentei algumas informações.
Não podemos esquecer: Quem é contra a esquerda, tem a força, a mídia, o judiciário, a PF e o Congresso atual ao seu lado.
Nunca fui de dar crédito a teorias conspiratórias com base em suposições, conjecturas e teses especulativas. Mas quando a realidade bate à porta é diferente. Nesses casos o melhor a fazer é se preparar para enfrentar a tormenta.
O sentimento nacionalista, que marcou sucessivas gerações das forças armadas brasileiras, foi banido da caserna com o golpe de 64. Os nacionalistas, os democratas, os contra os golpistas, foram alijados das forças armadas.
O sentimento nacionalista, que marcou sucessivas gerações das forças armadas brasileiras, foi banido da caserna com o golpe de 64. Os nacionalistas, os democratas, os contra os golpistas, foram alijados das forças armadas.
Meu avô, Coronel Augusto Dória, a quem devo meu nome, oficial extremamente nacionalista, que participou da campanha "O Petróleo é Nosso", juntamente com o general Cardoso, pai do entreguista FHC, deve, junto com este último, estar se revirando no túmulo.
Tive o prazer de conhecer, no início da década de sessenta, dois oficiais nacionalistas que eram vizinho meus. Um era oficial paraquedista, que ainda cadete, foi como voluntário participar da II Guerra Mundial, e se destacou lá. Voltou como herói. O conheci como Capitão Granja. Comandava uma unidade do exército em Mato Grosso e se revoltou contra o golpe. Foi jurado de morte pelos golpistas, passou um tempo escondido nas matas da serra de Petrópolis até poder se entregar sem risco de vida. Há alguns anos atrás, o encontrei em São Lourenço, Minas Gerais, vivendo modestamente, dando aulas particulares. Tornou-se espírita desde que voltou da guerra, e nas muitas conversas que tivemos, contou como em certa ocasião, numa patrulha audaciosa, solitária e quase suicida, que não tinha o apoio de seus superiores, matou um alemão que ao amanhecer, se levantou para se espreguiçar. Dizia que sempre se lembrava da cara dele, já que atirou de muito perto. Ficou escondido mais de um dia no território ocupado pelos alemães até conseguir escapar e já tinha sido dado como desaparecido, possivelmente morto, pelos seus companheiros.
Conto isso, porque ele dizia que todo santo dia rezava por esse alemão. O outro oficial que conheci era amigo do Granja, mas não tinha intimidade com ele. Até me esqueci seu nome e era também capitão, mas não era paraquedista.
Voltando aos dias de hoje, lideradas por generais, almirantes e brigadeiros da ativa, e insuflados pelos radicais fascistas da reserva que gravitam em torno do Clube Militar, as tropas hoje se colocam na linha de frente dos defensores da rapinagem do patrimônio nacional.
Que ninguém se iluda: os militares se mantiveram em silêncio diante do fim da lei de partilha do petróleo, que resultou no crime de lesa pátria da entrega do pré-sal às petroleiras estrangeiras, por um único e simples motivo: a cúpula das três armas está sintonizada com os interesses imperialistas como nunca antes na nossa história.
Que ninguém se iluda: os militares se mantiveram em silêncio diante do fim da lei de partilha do petróleo, que resultou no crime de lesa pátria da entrega do pré-sal às petroleiras estrangeiras, por um único e simples motivo: a cúpula das três armas está sintonizada com os interesses imperialistas como nunca antes na nossa história.
Não podemos esquecer que o Bolsonaro bateu continência para a bandeira americana, quando esteve nos EUA.
Igualmente o ultra-neoliberalismo do governo golpista de Temer conta com forte apoio fardado. O anti petismo visceral e doentio, que tomou o lugar do anticomunismo de outrora entre os oficiais de baixa e de alta patente, explica a passividade ante o fim da CLT (coisa que nem a ditadura ousou fazer) imposto pela reforma trabalhista, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, o projeto de reforma trabalhista e tudo que é modalidade de roubo dos direitos do povo.
E o moralismo udenista presente hoje nas forças armadas é seletivo e tem viés político-ideológico. Por isso, só enxergam corrupção em Lula e no PT. A roubalheira generalizada promovida pela gangue que ocupa o governo da República depois do golpe de estado não incomoda nem um pouco. Não é por acaso que o inominável capitão nazista, antes rejeitado pelo alto oficialato, hoje é o candidato da maioria esmagadora dos militares.
Como Temer é essencialmente um governante frouxo e rejeitado pela quase unanimidade do povo brasileiro, o comandante do Exército, general Villas Bôas, não se peja em dar opiniões políticas, pressionar o STF para manter Lula preso e, absurdo dos absurdos, posar como chefe de um poder supremo e despótico avisando que os quartéis não aceitam a candidatura de Lula.
Em qualquer democracia minimamente consolidada, que tem como um de seus pilares fundamentais a subordinação das forças armadas ao poder civil, Villas Bôas seria demitido e preso, como aconteceu agora no Uruguai.
Igualmente o ultra-neoliberalismo do governo golpista de Temer conta com forte apoio fardado. O anti petismo visceral e doentio, que tomou o lugar do anticomunismo de outrora entre os oficiais de baixa e de alta patente, explica a passividade ante o fim da CLT (coisa que nem a ditadura ousou fazer) imposto pela reforma trabalhista, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, o projeto de reforma trabalhista e tudo que é modalidade de roubo dos direitos do povo.
E o moralismo udenista presente hoje nas forças armadas é seletivo e tem viés político-ideológico. Por isso, só enxergam corrupção em Lula e no PT. A roubalheira generalizada promovida pela gangue que ocupa o governo da República depois do golpe de estado não incomoda nem um pouco. Não é por acaso que o inominável capitão nazista, antes rejeitado pelo alto oficialato, hoje é o candidato da maioria esmagadora dos militares.
Como Temer é essencialmente um governante frouxo e rejeitado pela quase unanimidade do povo brasileiro, o comandante do Exército, general Villas Bôas, não se peja em dar opiniões políticas, pressionar o STF para manter Lula preso e, absurdo dos absurdos, posar como chefe de um poder supremo e despótico avisando que os quartéis não aceitam a candidatura de Lula.
Em qualquer democracia minimamente consolidada, que tem como um de seus pilares fundamentais a subordinação das forças armadas ao poder civil, Villas Bôas seria demitido e preso, como aconteceu agora no Uruguai.
No Brasil, o monopólio midiático, pedra angular da ditadura de novo tipo que vivemos, reverbera suas declarações com a maior naturalidade.
Só não vê quem não quer: os militares se preparam para não aceitar uma eventual e cada dia mais possível vitória de Fernando Haddad. Primeiro integrarão, junto com o Judiciário corrompido e a mídia, uma força tarefa voltada para impedir a todo custo que isso ocorra, com farto apelo a ameaças, denúncias, chantagens, calúnias e toda sorte de baixarias e sujeiras. Se nada disso der certo, tentarão uma intervenção direta ou apoiarão uma manobra antidemocrática qualquer para impedir a posse do candidato do Lula.
Desde já, cabe à esquerda e às forças democráticas investirem na mobilização do povo, única força capaz de não permitir que o fiapo de democracia que ainda nos resta seja arrebentado de vez.
Só não vê quem não quer: os militares se preparam para não aceitar uma eventual e cada dia mais possível vitória de Fernando Haddad. Primeiro integrarão, junto com o Judiciário corrompido e a mídia, uma força tarefa voltada para impedir a todo custo que isso ocorra, com farto apelo a ameaças, denúncias, chantagens, calúnias e toda sorte de baixarias e sujeiras. Se nada disso der certo, tentarão uma intervenção direta ou apoiarão uma manobra antidemocrática qualquer para impedir a posse do candidato do Lula.
Desde já, cabe à esquerda e às forças democráticas investirem na mobilização do povo, única força capaz de não permitir que o fiapo de democracia que ainda nos resta seja arrebentado de vez.
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