O rompimento do PT com Freixo no Rio está a um passo de acontecer. O PT, como denunciei aqui esta semana, está sendo violentamente atacado pelo PSB e pelo PSOL, cada um a sua maneira querendo avacalhar a costura feita por Lula. Costura essa que, diga-se de passagem em quase nada beneficia o PT - que cedeu tudo o que podia e não podia - mas essa "esquerda javajateira" é assim, não se satisfaz só com a mão nem com braço, quer nos devorar o corpo inteiro e cuspir o que sobrar dos ossos no lixo.
O PSB, cuja ganância sem fim é de conhecimento geral da nação, quer levar tudo e deixar o PT sem absolutamente nada: quer ter o candidato a governador, no caso Freixo, e não abre mão do candidato ao senado, no caso Molon. A presidenta Gleisi Hoffmann já bateu o martelo e disse que o candidato ao Senado numa coligação com o PSB será do PT e ponto final. O PSB, como todos sabem, aceitou, mas como bom golpistas que são, se fazem de desentendidos e 'o bonito' está aí, fingindo que não é com ele e pedindo votos se escorando no nome de Lula, do mesmo jeito que um dia se escorou na imagem de Bretas.
Já o PSOL faz o que melhor sabe fazer, trabalho de base para minar o PT por baixo dos panos, apagar da fotografia o candidato de Lula ao senado, André Ceciliano, e colocar a cara de Luciana Boiteux ao seu lado e de Freixo. Isso mesmo minha gente, é golpe pra tudo quanto é lado de uma esquerda antipetista (sim!) que deu seu quinhão contra Dilma Rousseff até não poder mais e não aceita nada que venha do Partido dos Trabalhadores a não ser uma boa aba de chapéu pra sugar até o talo a popularidade de Lula.
E assim como ocorreu em São Paulo, com parte da militância deixando de apertar 13 para aderir a Boulos, aqui no Rio já se vê um movimento de almas ensolaradas indo na onda, pronta para negar o voto no PT, ajudando a sacanear os planos de Lula. Pelo pouco que conheço desse lugar e pelo muito que conheço da esquerda lavajateira antipetista, posso assegurar como dois e dois são quatro que só existem duas possibilidades nesse curto tempo até outubro:
1- Eles não cedem nada, o PT sai da coligação, mas Lula mantém a palavra e o apoio ao candidato do PSB ao governo.
2- Eles cedem oficialmente, mas como bons golpistas que são, fazendo a campanha que bem entendem, como Freixo fez com Jandira em 2016, lembram? E com o perigoso protagonismo do PSOL, orientando nas ruas a fazer o contrário que Lula pede.
A primeira opção é, sem dúvida, a mais vantajosa para o PT e para a campanha de Lula, pois este manteria o apoio a Freixo, porém com mais liberdade para transitar em outros palanques e se protegendo da inevitável perda de votos que sofreria com sua imagem colada a um candidato tido como elitista nas áreas mais pobres da Baixada e do interior do Estado. A conferir! Até lá, olho vivo, faro fino e #13Neles
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