Cunha, Moro e o "acerto" golpista
Por Fernando Brito, no blog
Tijolaço:
A Folha já deu ontem: o deputado que foi retirado da relatoria do caso Eduardo Cunha na Comissão de Ética da Câmara por ter apresentado um relatório por sua cassação, renunciou ontem a sua vaga no colegiado. Fausto Pinatto, que chegou a receber ameaças por isso, não diz, mas é óbvio que sabe que, vencendo, Cunha o esmagaria.
E o Estadão, numa discreta matéria, registra que Moro sonha com fim da Lava Jato até dezembro.
Missão cumprida. Derrubado o governo, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Nas contas deles, não entra, senão como massa de manobra, o povo brasileiro.
Despertaram-lhe, com uma campanha de mídia, os seus “instintos mais primitivos”, criando uma legião de Robertos Jeffersons.
Contra isso, só bem tarde, mas de maneira crescente, ergueu-se a nação sadia, tolerante, legalista.
Os homens do poder político e econômico, agora, acham que podem, simplesmente, desligar a máquina monstruosa que acionaram.
Não podem, porque se despertou um processo político-social que já não depende dela para andar.
A história está nas ruas.
A Folha já deu ontem: o deputado que foi retirado da relatoria do caso Eduardo Cunha na Comissão de Ética da Câmara por ter apresentado um relatório por sua cassação, renunciou ontem a sua vaga no colegiado. Fausto Pinatto, que chegou a receber ameaças por isso, não diz, mas é óbvio que sabe que, vencendo, Cunha o esmagaria.
E o Estadão, numa discreta matéria, registra que Moro sonha com fim da Lava Jato até dezembro.
Missão cumprida. Derrubado o governo, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Nas contas deles, não entra, senão como massa de manobra, o povo brasileiro.
Despertaram-lhe, com uma campanha de mídia, os seus “instintos mais primitivos”, criando uma legião de Robertos Jeffersons.
Contra isso, só bem tarde, mas de maneira crescente, ergueu-se a nação sadia, tolerante, legalista.
Os homens do poder político e econômico, agora, acham que podem, simplesmente, desligar a máquina monstruosa que acionaram.
Não podem, porque se despertou um processo político-social que já não depende dela para andar.
A história está nas ruas.
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