Se a Globo quiser, Doria trairá Alckmin
Por Renato Rovai, em seu blog:
Hoje, São Paulo amanheceu completamente imunda exatamente porque a gestão de João Doria Jr, o mister Dorian Gray, varre menos as ruas do que a de Haddad, segundo a insuspeita (neste caso) Folha de S. Paulo.
Mas isso não quer dizer nada para o prefeito marqueteiro. Ele pegou sua vassoura e saiu atrás de um bloco fazendo graça e brincando de trabalhar. E foi parar na Globo, como sempre.
Todos os dias ele aproveita a Globo e outros veículos de mídia para se dedicar à sua campanha. Isso mesmo, campanha. O atual prefeito não saiu do palanque por um dia sequer. E isso tem um único motivo. Ele é candidato em 2018.
Para a egotrip de Doria, a vitória avassaladora que teve à prefeitura só lhe deu mais certeza de que a cidade de São Paulo é pequena para a sua ambição.
Se pudesse, Doria seria candidato a Papa ou a presidência dos EUA, mas como não tem os predicados necessários para isso, já olha para o Planalto.
Não foi à toa que Bruno Covas foi guindado a vice de Dória. Tanto o prefeito eleito quanto o governador devem ter pensado que se viesse a vencer o pleito municipal, seu nome seria bom para uma candidatura ao governo do Estado. E neste caso, nada melhor do que ter um Covas para sucedê-lo.
Mas a parceria Alckmin e Doria pode não durar até 2018.
Depois da última pesquisa onde Lula surge com 30% no primeiro turno e ganha de todos os adversários no segundo, o sinal amarelo acendeu na Globo e em outros veículos de mídia.
A primeira reação, foi voltar a bater no ex-presidente, requentando denúncias ou criando novos factoides, como o fez Isto É.
A segunda, foi pensar que talvez o melhor adversário para Lula se até lá não tiverem deixado-o inelegível pode ser qualquer um que não esteja nas simulações eleitorais das pesquisas atuais.
Uma fonte bem informada garante que na Globo o nome de Doria já é tratado como uma opção.
Não será surpresa se a Globo tentar com Doria o que conseguiu fazer com Collor. Guindá-lo a candidato na marra, mesmo que por um partido menor e sem expressão, para ser o salvador da pátria, o anti-sistema, o anti-PT.
É uma movimentação de risco tanto para Doria quanto para a Globo, mas se torna cada dia mais factível.
Mas se este blogueiro tem muitas dúvidas sobre o processo eleitoral de 2018, ele tem uma certeza. Se a Globo chamar Doria pra conversar e lhe disser que o candidato dela é ele, o sujeito não terá o menor pudor em dizer a Alckmin que sua vez chegou. E que o governador poderá até sair a senador se assim o desejar.
Doria só tem compromisso com ele e com a sua ambição. E nesta viagem Alckmin pode ser parceiro. Ou não.
Hoje, São Paulo amanheceu completamente imunda exatamente porque a gestão de João Doria Jr, o mister Dorian Gray, varre menos as ruas do que a de Haddad, segundo a insuspeita (neste caso) Folha de S. Paulo.
Mas isso não quer dizer nada para o prefeito marqueteiro. Ele pegou sua vassoura e saiu atrás de um bloco fazendo graça e brincando de trabalhar. E foi parar na Globo, como sempre.
Todos os dias ele aproveita a Globo e outros veículos de mídia para se dedicar à sua campanha. Isso mesmo, campanha. O atual prefeito não saiu do palanque por um dia sequer. E isso tem um único motivo. Ele é candidato em 2018.
Para a egotrip de Doria, a vitória avassaladora que teve à prefeitura só lhe deu mais certeza de que a cidade de São Paulo é pequena para a sua ambição.
Se pudesse, Doria seria candidato a Papa ou a presidência dos EUA, mas como não tem os predicados necessários para isso, já olha para o Planalto.
Não foi à toa que Bruno Covas foi guindado a vice de Dória. Tanto o prefeito eleito quanto o governador devem ter pensado que se viesse a vencer o pleito municipal, seu nome seria bom para uma candidatura ao governo do Estado. E neste caso, nada melhor do que ter um Covas para sucedê-lo.
Mas a parceria Alckmin e Doria pode não durar até 2018.
Depois da última pesquisa onde Lula surge com 30% no primeiro turno e ganha de todos os adversários no segundo, o sinal amarelo acendeu na Globo e em outros veículos de mídia.
A primeira reação, foi voltar a bater no ex-presidente, requentando denúncias ou criando novos factoides, como o fez Isto É.
A segunda, foi pensar que talvez o melhor adversário para Lula se até lá não tiverem deixado-o inelegível pode ser qualquer um que não esteja nas simulações eleitorais das pesquisas atuais.
Uma fonte bem informada garante que na Globo o nome de Doria já é tratado como uma opção.
Não será surpresa se a Globo tentar com Doria o que conseguiu fazer com Collor. Guindá-lo a candidato na marra, mesmo que por um partido menor e sem expressão, para ser o salvador da pátria, o anti-sistema, o anti-PT.
É uma movimentação de risco tanto para Doria quanto para a Globo, mas se torna cada dia mais factível.
Mas se este blogueiro tem muitas dúvidas sobre o processo eleitoral de 2018, ele tem uma certeza. Se a Globo chamar Doria pra conversar e lhe disser que o candidato dela é ele, o sujeito não terá o menor pudor em dizer a Alckmin que sua vez chegou. E que o governador poderá até sair a senador se assim o desejar.
Doria só tem compromisso com ele e com a sua ambição. E nesta viagem Alckmin pode ser parceiro. Ou não.
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