Pimenta denuncia suposta lavagem de Yunes
Deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou nesta
segunda-feira, 27, que os documentos revelados pelo grupo Anonymous
mostram sem sombra de dúvidas as conexões obscuras entre José Yunes e o
seu melhor amigo Michel Temer; em vídeo, Pimenta explica os
investimentos de Yunes por meio offshores no Panamá, intermediadas pela
Mossack Fonseca, que ajudaram a financiar obras de prédios comerciais de
luxo na capital paulista; "E quem possui salas comerciais
valiosíssimas? Michel Temer. Em alguns locais com o metro quadrado mais
caro do Brasil", afirma; para ele, o que falta apenas é a Polícia
Federal, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal juntarem as
pontas e iniciarem a investigação; "As conexões provam que esta história
está muito mal contada. Todo esse dinheiro que José Yunes movimenta
dentro e fora do Brasil talvez não seja todo dele"
Pimenta lembra as revelações do grupo de ativistas digitais Anonymous, que divulgaram um conjunto de documentos que movimentações financeiras de Yunes, especialmente por meio de offshores no Panamá (leia mais aqui e aqui).
"O Anonymous demonstra que o senhor Yunes desenvolveu vários negócios com a Mossack Fonseca lá no Panamá nos últimos anos. Ele demonstra também que um banco de investimentos chamado Pine, originado de outros bancos de uma família chamada Pinheiro, com raízes no Ceará, também aparece com esses negócios nebulosos", diz Pimenta.
O deputado relata ainda relação as suspeitas sobre a origem do capital da incorporadora Yuni, que fez grandes prédios, especialmente em São Paulo, financiados com recursos do Pine. "Algumas dessas incorporações e investimentos feitos pela Yune, especialmente em São Paulo, com prédios comerciais de luxo. E quem possui salas comerciais valiosíssimas? Michel Temer. Em alguns locais com o metro quadrado mais caro do Brasil. Portanto, há uma conexão clara entre Michel Temer, José Yunes, banco Prime, Mossack Fonseca e offshores do Panamá", afirma.
Segundo Pimenta, o que falta apenas é a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal juntarem as pontas e iniciarem a investigação. "As conexões provam que esta história está muito mal contada. Todo esse dinheiro que José Yunes movimenta dentro e fora do Brasil talvez não seja todo dele", questiona.
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