[Vídeo] Jamil Chade é atacado por seguranças de Bolsonaro em Roma e tem “celular levado”
31/10/2021O jornalista do UOL Jamil Chade, em imagem da ESPN no ano de 2015, afirmou que jornalistas foram atacados por policiais brasileiros e italianos, ao tentar acompanhar o chefe do Executivo brasileiro, Jair Bolsonaro, pelas ruas de Roma. Ao fundo, um frame do vídeo compartilhado pelo colunista
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Ao compartilhar o vídeo da “violência” contra os jornalistas, o colunista afirmou que teve “equipes agredidas”, e muita “confusão” – Assista
“Violência da polícia italiana e brasileira contra os jornalistas que acompanham Bolsonaro pelas ruas de Roma”, escreveu o jornalista Jamil Chade, colunista do UOL, em seu tuíte compartilhando um vídeo (assista mais abaixo) de “muita confusão” em Roma, com “equipes agredidas” e o celular do profissional da mídia “levado por um dos policiais”.
A jornalista do Globo, Andréia Sadi, informou também no Twitter, que o correspondente “Leonardo Monteiro recebeu um SOCO no estômago e foi EMPURRADO com VIOLÊNCIA por um segurança“, porque ele simplesmente perguntou “o motivo de o presidente Bolsonaro não ter participado de alguns eventos do G20 com outros líderes“.
Assista abaixo:
A Globo condenou de forma veemente a agressão ao seu correspondente Leonardo Monteiro e a outros colegas em Roma e exige uma apuração completa de responsabilidades, conforme divulgado no g1. Leia a sequência abaixo:
“Quem contratou os seguranças? Quem deu a eles a orientação para afastar jornalistas com o uso da força? Os responsáveis serão punidos? A Globo está buscando informações sobre os procedimentos necessários para solicitar uma investigação às autoridades italianas.
No momento, ficam o repúdio enfático, a irrestrita solidariedade a Leonardo Monteiro e demais colegas jornalistas de outros veículos e uma constatação: é a retórica beligerante do presidente Jair Bolsonaro contra jornalistas que está na raiz desse tipo de ataque.
Essa retórica não impedirá o trabalho legítimo da imprensa. Perguntas continuarão a ser feitas, os atos do presidente continuarão a ser acompanhados e registrados. É o dever do jornalismo profissional. Mas essa retórica pode ter consequências ainda mais graves. E o responsável será o presidente.”
Agenda esvaziada
No G20, Bolsonaro teve poucos eventos agendados. O presidente não participou de um passeio com líderes do G20 por Roma, para uma foto tradicional do encontro, onde chefes de Estado jogaram moedas no conhecido ponto turístico Fontana de Trevi.
A participação de Bolsonaro na reunião do G20 tem sido marcada por uma agenda esvaziada. Chefes de Estado e de governo demonstraram pouco interesse em interagir com Bolsonaro.
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