Articulista fala do inferno da Copa pintado pela mídia e da frase mais inábil da semana
Muito interessante – vocês leitores deste blog do ex-ministro José Dirceu vão concordar com a gente quando virem – o texto de hoje do jornalista Ricardo Melo, publicado na Folha de S.Paulo sob o título “Imagina nas eleições”. Ele fala da cobertura apocalíptica pré-Copa do Mundo feita pela mídia brasileira e da frase campeã de inabilidade política na semana passada, a do candidato tucano ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), a já famosa “me suga, que eu te sugo”.
“Poucas vezes – começa Ricardo Melo neste seu artigo – viu-se tamanha desinformação como antes desta Copa. A previsão era dantesca. Caos nos aeroportos, estádios incompletos, gramados incapazes de abrigar jogos de várzea, tumulto, convulsões sociais, epidemias. Os profetas do caos capricharam: alguns apostaram que as arenas só ficariam prontas após 2030. ”
Conforme lembra o articulista “só faltou pedirem à população que estocasse alimentos em face da catástrofe.Diante de um cenário diametralmente oposto, os mensageiros do apocalipse ensaiam explicações. A principal é a de que a alegria do povo brasileiro suplantou a penca de problemas que estava aí, a olhos vistos, e ninguém queria enxergar. Desculpa esfarrapada.”
“Se com a Copa foi assim, imagine doravante, quando está em jogo o cargo mais importante da República”, adverte o jornalista, preparando o espírito dos brasileiros para a cobertura da campanha eleitoral no período pós-Copa que se avizinha. Nesse item, Ricardo Melo conclui: “Nessa hora, o decisivo é avaliar como está a vida do próprio cidadão e como ela pode ficar se vingar a proposta de cada candidato. O mais difícil, como sempre, é descobrir se estes têm coragem de dizer o que realmente pretendem realizar.”
“Me suga que eu te sugo”
Sobre a frase do senador-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, campeã entre as infelizes que permearam a campanha eleitoral na semana passada, o articulista confessa o que mais o deixou perplexo:”O impressionante é que ele não ficou sequer ruborizado, embora seu partido acoberte pessoas como Robson Marinho, para citar apenas São Paulo, e outros tantos que enriqueceram na base da rapinagem do dinheiro do povo.”
“Bem – conforma-se, aparentemente o articulista, ao repetir a frase de Aécio -, tudo se pode esperar de quem outro dia recomendou a eventuais futuros aliados hoje no governo federal: “Vão sugar um pouco mais. Façam isso mesmo: suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado”. De preferência com a mala cheia.”
Vejam, aqui, a íntegra do artigo do Ricardo Melo “Imagina nas eleições”
Muito interessante – vocês leitores deste blog do ex-ministro José Dirceu vão concordar com a gente quando virem – o texto de hoje do jornalista Ricardo Melo, publicado na Folha de S.Paulo sob o título “Imagina nas eleições”. Ele fala da cobertura apocalíptica pré-Copa do Mundo feita pela mídia brasileira e da frase campeã de inabilidade política na semana passada, a do candidato tucano ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), a já famosa “me suga, que eu te sugo”.
“Poucas vezes – começa Ricardo Melo neste seu artigo – viu-se tamanha desinformação como antes desta Copa. A previsão era dantesca. Caos nos aeroportos, estádios incompletos, gramados incapazes de abrigar jogos de várzea, tumulto, convulsões sociais, epidemias. Os profetas do caos capricharam: alguns apostaram que as arenas só ficariam prontas após 2030. ”
Conforme lembra o articulista “só faltou pedirem à população que estocasse alimentos em face da catástrofe.Diante de um cenário diametralmente oposto, os mensageiros do apocalipse ensaiam explicações. A principal é a de que a alegria do povo brasileiro suplantou a penca de problemas que estava aí, a olhos vistos, e ninguém queria enxergar. Desculpa esfarrapada.”
“Se com a Copa foi assim, imagine doravante, quando está em jogo o cargo mais importante da República”, adverte o jornalista, preparando o espírito dos brasileiros para a cobertura da campanha eleitoral no período pós-Copa que se avizinha. Nesse item, Ricardo Melo conclui: “Nessa hora, o decisivo é avaliar como está a vida do próprio cidadão e como ela pode ficar se vingar a proposta de cada candidato. O mais difícil, como sempre, é descobrir se estes têm coragem de dizer o que realmente pretendem realizar.”
“Me suga que eu te sugo”
Sobre a frase do senador-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, campeã entre as infelizes que permearam a campanha eleitoral na semana passada, o articulista confessa o que mais o deixou perplexo:”O impressionante é que ele não ficou sequer ruborizado, embora seu partido acoberte pessoas como Robson Marinho, para citar apenas São Paulo, e outros tantos que enriqueceram na base da rapinagem do dinheiro do povo.”
“Bem – conforma-se, aparentemente o articulista, ao repetir a frase de Aécio -, tudo se pode esperar de quem outro dia recomendou a eventuais futuros aliados hoje no governo federal: “Vão sugar um pouco mais. Façam isso mesmo: suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado”. De preferência com a mala cheia.”
Vejam, aqui, a íntegra do artigo do Ricardo Melo “Imagina nas eleições”
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