Tucano quer dar a Petrobras de presente de Natal a estrangeiros
Não é apenas a Petrobras que está sendo obrigada a rever seu plano de investimentos. Devido ao baixo crescimento econômico e à contínua queda do preço do petróleo, as maiores petroleiras do mundo seguem o mesmo caminho de desinvestimentos.
Aloysio Nunes quer dar pré-sal para estrangeiros
Apesar de a situação do setor ser desfavorável internacionalmente, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), aproveitando-se do momento ruim para a Petrobras, apresentou projeto de lei pondo fim ao regime de partilha, adotado pelo presidente Luiz Inácio da Silva para exploração do pré-sal.
O objetivo do tucano é que, a partir de 2015, volte a valer o modelo de concessão, que vigorou desde 1997, no Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), até a implantação da partilha.
Para a Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), a troca seria “um retrocesso”: “Deixar o pré-sal no regime de concessão seria entregar o maior tesouro brasileiro às empresas estrangeiras”, denuncia a Aepet.
O estudo da Goldman Sachs analisou os 400 maiores projetos de novos desenvolvimentos, que representam adição de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), em 2020, e 7,5 milhões bpd, em 2025. Os números correspondem a 3% e 8% da demanda mundial estimada pelo banco para os respectivos anos. Canadá, Angola, Nigéria, Argélia e Rússia são alguns dos países que podem ter projetos importantes atrasados nesse ambiente, segundo o estudo.
No Brasil, confirmando o caráter especulativo que derrubou o valor dos papéis da empresa, as ações preferenciais nominativas (PN) da Petrobras registraram o terceiro dia de alta consecutiva, subindo cerca de 5%. A alta da principal empresa brasileira ajudou a Bovespa a fechar o dia subindo 1,53%, para 50.889 pontos.
Fonte: Monitor Mercantil
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