Setor agrícola do Brasil pode perder bilhões com desaceleração chinesa
Embarque de grãos para a China até 2024 crescerá 3,4% por ano, em relação ao volume atual. O número é muito abaixo dos 18,9% anuais registrados na última década
As exportações agrícolas do Brasil correm o risco de perder
bilhões de dólares com a desaceleração da economia da China, cujo PIB
deve encolher de 7%, este ano, para 4,2%, em 2024.
A informação foi revelada nesta sexta-feira, 27, pelo jornal Valor. O jornal teve acesso a um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com um capítulo de 50 páginas destinadas ao Brasil, o documento está previsto para ser divulgado no segundo semestre deste ano.
O Brasil é o 5º maior país agrícola do mundo, e a China é o principal destino das exportações do país para a Ásia. Segundo o relatório, em 2014, a China somou 71% das exportações de soja do Brasil. Já a demanda pelo óleo vegetal e algodão somaram 28% e 24%, respectivamente.
Porém, após 30 anos de expansão acelerada, a economia chinesa está entrando em ritmo normal de crescimento. Como consequência, as exportações agrícolas do Brasil para o país crescerão em ritmo menor. O relatório prevê que o embarque de grãos para a China até 2024 crescerá 3,9% por ano, em relação ao volume atual. Para ter uma ideia, somente na última década, esse aumento anual foi de 18,9%.
O documento destaca que a queda na demanda chinesa atingirá o Brasil tanto diretamente, pelo comércio bilateral, quanto indiretamente, já que a desaceleração chinesa também afetará outros parceiros comerciais do Brasil.
Segundo o relatório, as exportações brasileiras de soja, óleo vegetal e açúcar serão as mais afetadas, enquanto as de frango e algodão sentirão o impacto de forma mais amena.
A informação foi revelada nesta sexta-feira, 27, pelo jornal Valor. O jornal teve acesso a um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com um capítulo de 50 páginas destinadas ao Brasil, o documento está previsto para ser divulgado no segundo semestre deste ano.
O Brasil é o 5º maior país agrícola do mundo, e a China é o principal destino das exportações do país para a Ásia. Segundo o relatório, em 2014, a China somou 71% das exportações de soja do Brasil. Já a demanda pelo óleo vegetal e algodão somaram 28% e 24%, respectivamente.
Porém, após 30 anos de expansão acelerada, a economia chinesa está entrando em ritmo normal de crescimento. Como consequência, as exportações agrícolas do Brasil para o país crescerão em ritmo menor. O relatório prevê que o embarque de grãos para a China até 2024 crescerá 3,9% por ano, em relação ao volume atual. Para ter uma ideia, somente na última década, esse aumento anual foi de 18,9%.
O documento destaca que a queda na demanda chinesa atingirá o Brasil tanto diretamente, pelo comércio bilateral, quanto indiretamente, já que a desaceleração chinesa também afetará outros parceiros comerciais do Brasil.
Segundo o relatório, as exportações brasileiras de soja, óleo vegetal e açúcar serão as mais afetadas, enquanto as de frango e algodão sentirão o impacto de forma mais amena.
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