Tucanos confirmam o que se dizia na campanha: querem acabar com o Mais Médicos
Só poderia partir mesmo dos tucanos uma iniciativa dessas! O líder e o vice-líder do PSDB, senadores Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP) e Cássio Cunha Lima (PB), apresentaram projeto de decreto-legislativo para, na prática, barrar a participação de médicos cubanos no Programa Mais Médicos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro confessou que, definitivamente, não dá para entender “como é que alguém comprometido com a saúde pública pode propor isso”.
“É um atentado contra a população por motivação política”, considerou Chioro ao analisar a proposta dos dois senadores tucanos contra o Mais Médicos. um dos programas de implantação mais bem sucedida no país. Implantado no 2º semestre de 2013, o programa tem aprovação tanto da ampla maioria dos brasileiros, quanto dos mais de 50 milhões que foram por ele atendidos nesse período de pouco mais de 1,5 ano de seu funcionamento.
“É lamentável. Na prática (a proposta de Aloysio e Cunha Lima) acaba com o Mais Médicos. (…) Aqueles que diziam nas eleições passadas que não acabariam com o programa agora mostram a sua verdadeira face”, observou o ministro da Saúde. Tem razão o ministro. É preciso lembrar o candidato deles a presidente da República, senador aécio Neves (PSDB-MG) atravessou a campanha eleitoral inteira no ano passado dizendo que não acabaria com o Programa, que promoveria melhorias e reduziria o poder do governo Cubano sobre o programa.
Sucesso do Programa e tocá-lo com médicos cubanos desagradam o PSDB
Em sua crítica à proposta, o ministro da Saúde acrescenta que “questionar a relação do Brasil com uma instituição centenária como é a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial de Saúde (da ONU), e tornar nulo o convênio do Brasil com a OPAS, que permite que mais de 11,4 mil médicos cubanos possam atuar na região de floresta, nas aldeias indígenas, nas áreas quilombolas, no
semiárido nordestino, enfim nas regiões mais críticas do País, é um atentado contra a população e contra as próprias prefeituras. Do PSDB, já que 65% delas participam do Mais Médicos, inclusive com médicos cubanos.”
Para os tucanos é complicado conviver com o Mais Médicos porque o programa apresenta uma série de características que não lhes agrada: tem maciço apoio da maioria dos usuários e dos brasileiros em geral; e é tocado pelo poder público, com um forte braço do governo federal em sua gestão, quando os tucanos como princípio geral e nos Estados que governam querem privatizar tudo, a saúde pública inclusive.
Além disso, e por ter participação majoritária de médicos cubanos – que só atuam nas comunidades em que seus colegas brasileiros não quiseram trabalhar – apresenta a questão ideológica: desagrada a direita brasileira que os tucanos cortejam e da qual fazem parte, apesar do verniz que querem se dar de centro-esquerda e/ou sociais democratas.
Só poderia partir mesmo dos tucanos uma iniciativa dessas! O líder e o vice-líder do PSDB, senadores Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP) e Cássio Cunha Lima (PB), apresentaram projeto de decreto-legislativo para, na prática, barrar a participação de médicos cubanos no Programa Mais Médicos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro confessou que, definitivamente, não dá para entender “como é que alguém comprometido com a saúde pública pode propor isso”.
“É um atentado contra a população por motivação política”, considerou Chioro ao analisar a proposta dos dois senadores tucanos contra o Mais Médicos. um dos programas de implantação mais bem sucedida no país. Implantado no 2º semestre de 2013, o programa tem aprovação tanto da ampla maioria dos brasileiros, quanto dos mais de 50 milhões que foram por ele atendidos nesse período de pouco mais de 1,5 ano de seu funcionamento.
“É lamentável. Na prática (a proposta de Aloysio e Cunha Lima) acaba com o Mais Médicos. (…) Aqueles que diziam nas eleições passadas que não acabariam com o programa agora mostram a sua verdadeira face”, observou o ministro da Saúde. Tem razão o ministro. É preciso lembrar o candidato deles a presidente da República, senador aécio Neves (PSDB-MG) atravessou a campanha eleitoral inteira no ano passado dizendo que não acabaria com o Programa, que promoveria melhorias e reduziria o poder do governo Cubano sobre o programa.
Sucesso do Programa e tocá-lo com médicos cubanos desagradam o PSDB
Em sua crítica à proposta, o ministro da Saúde acrescenta que “questionar a relação do Brasil com uma instituição centenária como é a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial de Saúde (da ONU), e tornar nulo o convênio do Brasil com a OPAS, que permite que mais de 11,4 mil médicos cubanos possam atuar na região de floresta, nas aldeias indígenas, nas áreas quilombolas, no
semiárido nordestino, enfim nas regiões mais críticas do País, é um atentado contra a população e contra as próprias prefeituras. Do PSDB, já que 65% delas participam do Mais Médicos, inclusive com médicos cubanos.”
Para os tucanos é complicado conviver com o Mais Médicos porque o programa apresenta uma série de características que não lhes agrada: tem maciço apoio da maioria dos usuários e dos brasileiros em geral; e é tocado pelo poder público, com um forte braço do governo federal em sua gestão, quando os tucanos como princípio geral e nos Estados que governam querem privatizar tudo, a saúde pública inclusive.
Além disso, e por ter participação majoritária de médicos cubanos – que só atuam nas comunidades em que seus colegas brasileiros não quiseram trabalhar – apresenta a questão ideológica: desagrada a direita brasileira que os tucanos cortejam e da qual fazem parte, apesar do verniz que querem se dar de centro-esquerda e/ou sociais democratas.
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