Collor acusa @VEJA de se "unir a grupelhos do crime"
Senador Fernando Collor (PTB-AL) volta a negar qualquer envolvimento com
o esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato; em nota,
ele bate duro em Veja por tentar vinculá-lo ao caso; ex-presidente diz
que a revista "persiste na difamação pessoal como único mote de sua
linha política"; para Collor, principal publicação da editora Abril
ainda está "inconformada" com a perda judicial de R$ 1,4 milhão para
ele; "mais recente matéria deste pasquim semanal tenta novamente
vincular-me à Operação Lava-Jato da PF. Omite, contudo, despacho do
próprio juiz Sérgio Moro que há meses fez questão de afirmar, categórica
e oficialmente, que meu nome não é objeto daquela investigação",
informa
247
- O senador Fernando Collor (PTB-AL) rebateu duramente, através de
nota, reportagem da revista Veja, por tentar vinculá-lo à Operação
Lava-Jato. Em nota, Collor afirma que o juiz Sérgio Moro, através de
despacho, afirmou que ele não é objeto da investigação.
"A reportagem da revista trata-se de mais uma vã tentativa da devedora
Veja de me juntar ao produto miasmático de sua própria acepção
jornalística. Para tanto, insiste em se utilizar do velho ensinamento de
Goebbels, o propagandista nazista – e inspirador-mor da revista – que
afirmava que "de tanto repetir uma mentira, ela acaba se transformando
em verdade"", afirma o senador em nota.
Nota abaixo na íntegra:
Collor repudia a Veja e rechaça vínculo com esquema criminoso
A revista Veja persiste na difamação pessoal como único mote de sua
linha política. Ainda inconformada com a perda judicial que me tornou
credor de uma indenização de mais de 1 milhão e 400 mil reais – dos
quais, diga-se, ainda me deve cerca de 300 mil –, a mais recente matéria
deste pasquim semanal (edição 2404, nº 51) tenta novamente vincular-me à
Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Omite, contudo, despacho do
próprio juiz Sérgio Moro que há meses fez questão de afirmar, categórica
e oficialmente, que meu nome não é objeto daquela investigação.
Desta feita, o gibi menciona suposto recebimento de 50 mil reais em
dinheiro das mãos de um tal de Rafael Ângulo Lopez. Como já me referi em
relação a Alberto Yousseff e a Paulo Roberto Costa, afirmo que também
não conheço esse cidadão e jamais mantive com ele qualquer tipo de
contato ou relação.
Trata-se de mais uma vã tentativa da devedora Veja de me juntar ao
produto miasmático de sua própria acepção jornalística. Para tanto,
insiste em se utilizar do velho ensinamento de Goebbels, o propagandista
nazista – e inspirador-mor da revista – que afirmava que "de tanto
repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade."
Não bastasse a repetição do manjado, dissimulado e impudente modus
operandi da matéria, repete-se a denúncia desabonadora. Repete-se o
nefando rabiscador travestido de jornalista. Repete-se até mesmo o valor
do repasse, o que só vem a reforçar a suspeição já levantada de uma
armação maldosamente preconcebida. No intróito, a reportagem insinua
Maceió, mas no conteúdo cita São Paulo. Evoca um esquema de propina, mas
não interliga os supostos fatos, sequer temporalmente. Assume a
superficialidade da estória pela omissão comprobatória, mas adota
detalhes com temperos jornalísticos na mera tentativa de passar alguma
credibilidade. Tudo perda de tempo.
Repudio a versão da matéria, absolutamente vazia e desprovida de
qualquer veracidade de minha ligação com o esquema criminoso que se
abateu na Petrobras. De nada adianta à Veja se unir profissionalmente a
uns e outros grupelhos do crime. Antes mesmo de quitar suas dívidas
pendentes, sua editora terá de engolir, em domicílio, novas tundas de
ações judiciais delivery por calúnia e difamação.
Brasília, 14 de dezembro de 2014.
Fernando Collor
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