Blog do Zé
“O PT não leva recado para casa”. O aviso, dado com um post no seu Twitter, é do presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), ao anunciar a decisão do partido de processar o candidato derrotado da oposição ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG) por associar sigla petista a grupo criminoso.
Em nome do PT, Rui vai interpelar e depois processar no Supremo Tribunal Federal (STF) – senador tem foro privilegiado – Aécio, por ter afirmado em entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews, em entrevista veiculada na madrugada de domingo passado: “Não perdi a eleição para um partido político, mas para uma organização criminosa, que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras, patrocinadas pelo grupo político que aí está.”
Na mensagem publicada no Twitter, Rui explicou que o PT vai pedir na Justiça que Aécio esclareça a acusação e em seguida pedirá a abertura de processo no STF. “Já estamos interpelando o senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF”, postou Rui na rede social. Em entrevistas, ontem, o senador Aécio Neves reafirmou as declarações e adiantou que não retira nada do que disse.
“Alguém tem de dizer para o senador Aécio que ele não é juiz e que ele não tem o mínimo direito de agredir todos os eleitores da presidenta Dilma, do mesmo jeito que não tem o direito de agredir nosso partido”, completou o presidente.
Aécio, um “candidato derrotado em exercício”
As declarações desequilibradas de Aécio foram respondidas, ontem, das tribunas do Senado e da Câmara, pelo líder do governo, senador Humberto Costa (PT-PE), e pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). O senador afirmou: “É um caso inusitado em que a derrota e o fracasso subiram a cabeça. É uma infame ópera-bufa, essa que está sendo protagonizada pelo que eu chamo de ‘candidato derrotado em exercício’, em que sobejam atuações de péssimo gosto e para as quais há cada vez menos holofotes”.
Paulo Pimenta cobrou de Aécio: “Seja uma oposição dura, mas não desonesta.” Ao dar voz aos milhões de filiados, militantes e eleitores do PT em todo o país ofendidos pelo senador tucano, o deputado Paulo Pimenta lamentou a “performance infeliz” de Aécio ao fazer tais declarações e disse se tratar de uma incapacidade pessoal dele em conviver com a democracia e em aceitar o resultado das eleições.
O parlamentar gaúcho acentuou que ao derrotar os tucanos, os eleitores reservaram ao candidato o papel de oposição, mas não de juiz, que pode se travestir de um tom professoral para servir de modelo de conduta. “O senador que, há poucos dias, estava colocando seu nome como alternativa para dirigir o Brasil, não pode fazer uma denúncia, um ataque, que atinge milhões de pessoas que dedicaram uma vida inteira na construção de um partido político”, afirmou Paulo Pimenta.
Petista lembra escândalos da era FHC jamais investigados ou julgados
Para ele, as declarações de Aécio extrapolaram qualquer razoabilidade dentro do debate político e demonstram sua intenção de criar um clima de instabilidade a partir de informações inverídicas. Para o deputado, esse tipo de postura estimula o ódio, revela ressentimento e busca tão somente por em xeque o caráter institucional da vitória da presidenta Dilma na reeleição e a sua legitimidade para governar o Brasil. “Seja uma oposição dura, mas não desonesta”, disse ao se dirigir a Aécio.
Ao falar das investigações sobre a Petrobras, Pimenta lembrou a resolução aprovada no fim de semana, em Fortaleza, durante reunião do Diretório Nacional do PT, que reafirma o compromisso histórico do partido de combate à corrupção. Sobre a possibilidade de envolvimento de petistas no caso da Petrobras, ele lembrou que a decisão do partido será pela expulsão daqueles comprovadamente envolvidos. Em seguida, questionou: “Será que alguém acredita que essas práticas nefastas dentro da Petrobras começaram no nosso governo?”
O deputado lembrou que essas práticas são antigas dentro da estatal e ocorrem desde quando o PSDB estava no governo. A diferença – segundo Pimenta – é que, pela primeira vez, corruptos e corruptores encontraram pela frente um governo disposto a levar essas investigações às últimas consequências, fazendo, por exemplo, com que empresários, antes protegidos de tudo e de todos fossem presos. Em contraponto, citou escândalos que contaram com a complacência tucana, sem jamais terem sido investigados ou julgados: o mensalão tucano, o esquema de compra de votos para a reeleição de FHC e as privatizações de estatais.
Em nome do PT, Rui vai interpelar e depois processar no Supremo Tribunal Federal (STF) – senador tem foro privilegiado – Aécio, por ter afirmado em entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews, em entrevista veiculada na madrugada de domingo passado: “Não perdi a eleição para um partido político, mas para uma organização criminosa, que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras, patrocinadas pelo grupo político que aí está.”
Na mensagem publicada no Twitter, Rui explicou que o PT vai pedir na Justiça que Aécio esclareça a acusação e em seguida pedirá a abertura de processo no STF. “Já estamos interpelando o senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF”, postou Rui na rede social. Em entrevistas, ontem, o senador Aécio Neves reafirmou as declarações e adiantou que não retira nada do que disse.
“Alguém tem de dizer para o senador Aécio que ele não é juiz e que ele não tem o mínimo direito de agredir todos os eleitores da presidenta Dilma, do mesmo jeito que não tem o direito de agredir nosso partido”, completou o presidente.
Aécio, um “candidato derrotado em exercício”
As declarações desequilibradas de Aécio foram respondidas, ontem, das tribunas do Senado e da Câmara, pelo líder do governo, senador Humberto Costa (PT-PE), e pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). O senador afirmou: “É um caso inusitado em que a derrota e o fracasso subiram a cabeça. É uma infame ópera-bufa, essa que está sendo protagonizada pelo que eu chamo de ‘candidato derrotado em exercício’, em que sobejam atuações de péssimo gosto e para as quais há cada vez menos holofotes”.
Paulo Pimenta cobrou de Aécio: “Seja uma oposição dura, mas não desonesta.” Ao dar voz aos milhões de filiados, militantes e eleitores do PT em todo o país ofendidos pelo senador tucano, o deputado Paulo Pimenta lamentou a “performance infeliz” de Aécio ao fazer tais declarações e disse se tratar de uma incapacidade pessoal dele em conviver com a democracia e em aceitar o resultado das eleições.
O parlamentar gaúcho acentuou que ao derrotar os tucanos, os eleitores reservaram ao candidato o papel de oposição, mas não de juiz, que pode se travestir de um tom professoral para servir de modelo de conduta. “O senador que, há poucos dias, estava colocando seu nome como alternativa para dirigir o Brasil, não pode fazer uma denúncia, um ataque, que atinge milhões de pessoas que dedicaram uma vida inteira na construção de um partido político”, afirmou Paulo Pimenta.
Petista lembra escândalos da era FHC jamais investigados ou julgados
Para ele, as declarações de Aécio extrapolaram qualquer razoabilidade dentro do debate político e demonstram sua intenção de criar um clima de instabilidade a partir de informações inverídicas. Para o deputado, esse tipo de postura estimula o ódio, revela ressentimento e busca tão somente por em xeque o caráter institucional da vitória da presidenta Dilma na reeleição e a sua legitimidade para governar o Brasil. “Seja uma oposição dura, mas não desonesta”, disse ao se dirigir a Aécio.
Ao falar das investigações sobre a Petrobras, Pimenta lembrou a resolução aprovada no fim de semana, em Fortaleza, durante reunião do Diretório Nacional do PT, que reafirma o compromisso histórico do partido de combate à corrupção. Sobre a possibilidade de envolvimento de petistas no caso da Petrobras, ele lembrou que a decisão do partido será pela expulsão daqueles comprovadamente envolvidos. Em seguida, questionou: “Será que alguém acredita que essas práticas nefastas dentro da Petrobras começaram no nosso governo?”
O deputado lembrou que essas práticas são antigas dentro da estatal e ocorrem desde quando o PSDB estava no governo. A diferença – segundo Pimenta – é que, pela primeira vez, corruptos e corruptores encontraram pela frente um governo disposto a levar essas investigações às últimas consequências, fazendo, por exemplo, com que empresários, antes protegidos de tudo e de todos fossem presos. Em contraponto, citou escândalos que contaram com a complacência tucana, sem jamais terem sido investigados ou julgados: o mensalão tucano, o esquema de compra de votos para a reeleição de FHC e as privatizações de estatais.
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