quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

POLÍTICA - Operação impeachment.


Para entender a operação impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Confira primeiro os posts anteriores.

Em 6 de novembro de 2011, em “O Xadrez do Jogo do Impeachment” (
http://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-do-jogo-do-impeachment-por-luis-nassif) descrevo como se dão os golpes em regime democrático e a estratégia em curso pela oposição:
1. Exacerbação da opinião pública.

2. Manipulação da Lava Jato.

3. Intimidação do Supremo Tribunal Federal e do Procurador Geral da República. Essa última etapa começará proximamente.

Em 18 de novembro, no post “Armado por Toffoli e Gilmar já está em curso o golpe sem impeachment” (
http://jornalggn.com.br/noticia/armado-por-toffoli-e-gilmar-ja-esta-em-curso-o-golpe-sem-impeachment) mostro como o desfecho dessa tática seria a tentativa de criminalização do Caixa 1 do PT.

Em 22 de novembro, no post “Juiz Moro monta a segunda garra da pinça do impeachment” (
http://jornalggn.com.br/noticia/juiz-moro-monta-a-segunda-garra-da-pinca-do-impeachment) descrevo o papel do vazamento seletivo de informações da Operação Lasva Jato, visando instrumentalizar Gilmar Mendes no julgamento das contas do PT e da campanha de Dilma.

No dia 25 de novembro, em “A Operação Apocalipse encontra a operação Toffoli-Gilmar” (
http://jornalggn.com.br/noticia/a-operacao-apocalipse-encontra-a-operacao-toffoli-gilmar) mostro a concretização da operação e a pessoa-chave para tentar criminalizar Dilma e Lula: o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque.

Os quatro posts são um bom roteiro para situá-los para o acompanhamento dos próximos passos do jogo.

O momento atual

1. Ampliar a exacerbação popular. No Congresso, Aécio Neves tomou a si a responsabilidade.

2. Forçar Duque a abrir o jogo. No Blog do Gerson Camarotti, delegados da Polícia Federal admitiram que a intenção da manutenção da prisão de Duque era pressioná-lo psicologicamente para abrir o jogo. Ou seja, entregar Lula e Dilma.

3. Reforçar a tese da criminalização do Caixa 1. Os jornais estão sendo pródigos em descrever parte do relato de um dos presos, afirmando que o dinheiro do suborno entrou no Caixa 1 da campanha de 2010. Pouco importa se afirmou não possuir provas e se seu companheiro afirmasse peremptoriamente que não houve mistura de caixas: o julgamento do TSE é político. Agora, tentarão encontrar indícios em 2014.

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