Altamiro Borges: Danuza Leão e a Folha realmente se mereceram
Danuza Leão não vai a Paris!
Por Altamiro Borges, em seu blog
Alegando dificuldades financeiras, os advogados da colunista “chique” Danuza Leão — aquela mesma que reclamou da presença do porteiro do seu prédio numa viagem a Paris, “se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio” — conseguiram evitar que a sua cliente desembolse R$ 1 mil pelos custos de um processo movido contra o Grupo Folha.
Eles usaram um expediente da Justiça que garante às pessoas que comprovam insuficiência de recursos o direito de solicitar ajuda jurídica gratuitamente. Danuza Leão perdeu a ação contra a empresa da famiglia Frias e ficou livre de todos os custos do processo.
Segundo o site Comunique-se, “a ata da audiência tem data de 28 de novembro. O documento aponta que Danuza buscou a Justiça para reclamar do vínculo empregatício que tinha com a Folha. Ela alegou que foi contratada para ser colunista, mas que a empresa de comunicação teria obrigado a assinar um contrato de prestação de serviço no qual figurava como segunda contratada, não como funcionária com direito a todos os benefícios da CLT… De acordo com a ação, a ex-colunista da Folha não conseguiu provar que teria sido coagida a assinar o contrato… Os custos do processo foram avaliados em R$ 1.000, calculados sobre o valor dado à inicial de R$ 50.000″.
Danuza Leão publicou a sua coluna na Folha por 13 anos. Neste longo período, ela sempre esbanjou a sua visão elitista e seus preconceitos de classe. Ela nunca tolerou os programas sociais dos governos Lula e Dilma. Em 2012, um dos seus artigos – intitulado “Ser Especial” – gerou forte polêmica. Ela afirmou que não tinha mais graça ir a Paris ou Nova Iorque e correr o risco de encontrar o porteiro do seu prédio.
Para ela, só a elite deveria ter o direito a este luxo. “O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais”, reclamou. E concluiu: “Se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio”.
Diante das reações, ele até tentou se justificar e pediu desculpas aos leitores. “Reli o que escrevi na minha última crônica, refleti sobre o que queria verdadeiramente dizer e cheguei ao seguinte: nós, seres humanos, somos únicos, ricos ou pobres, gênios ou pessoas comuns, e essa é a grande riqueza da vida”.
O processo contra a Folha — que não pagou os seus direitos trabalhistas através do uso do perverso mecanismo da Pessoa Jurídica (PJ) e ainda rompeu seu contrato sem só nem piedade — talvez até ajude a jornalista a identificar quem são seus verdadeiros inimigos.
Evidente que não é o porteiro do prédio que ela encontraria em Paris — caso ainda possa viajar!
Por Altamiro Borges, em seu blog
Alegando dificuldades financeiras, os advogados da colunista “chique” Danuza Leão — aquela mesma que reclamou da presença do porteiro do seu prédio numa viagem a Paris, “se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio” — conseguiram evitar que a sua cliente desembolse R$ 1 mil pelos custos de um processo movido contra o Grupo Folha.
Eles usaram um expediente da Justiça que garante às pessoas que comprovam insuficiência de recursos o direito de solicitar ajuda jurídica gratuitamente. Danuza Leão perdeu a ação contra a empresa da famiglia Frias e ficou livre de todos os custos do processo.
Segundo o site Comunique-se, “a ata da audiência tem data de 28 de novembro. O documento aponta que Danuza buscou a Justiça para reclamar do vínculo empregatício que tinha com a Folha. Ela alegou que foi contratada para ser colunista, mas que a empresa de comunicação teria obrigado a assinar um contrato de prestação de serviço no qual figurava como segunda contratada, não como funcionária com direito a todos os benefícios da CLT… De acordo com a ação, a ex-colunista da Folha não conseguiu provar que teria sido coagida a assinar o contrato… Os custos do processo foram avaliados em R$ 1.000, calculados sobre o valor dado à inicial de R$ 50.000″.
Danuza Leão publicou a sua coluna na Folha por 13 anos. Neste longo período, ela sempre esbanjou a sua visão elitista e seus preconceitos de classe. Ela nunca tolerou os programas sociais dos governos Lula e Dilma. Em 2012, um dos seus artigos – intitulado “Ser Especial” – gerou forte polêmica. Ela afirmou que não tinha mais graça ir a Paris ou Nova Iorque e correr o risco de encontrar o porteiro do seu prédio.
Para ela, só a elite deveria ter o direito a este luxo. “O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais”, reclamou. E concluiu: “Se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio”.
Diante das reações, ele até tentou se justificar e pediu desculpas aos leitores. “Reli o que escrevi na minha última crônica, refleti sobre o que queria verdadeiramente dizer e cheguei ao seguinte: nós, seres humanos, somos únicos, ricos ou pobres, gênios ou pessoas comuns, e essa é a grande riqueza da vida”.
O processo contra a Folha — que não pagou os seus direitos trabalhistas através do uso do perverso mecanismo da Pessoa Jurídica (PJ) e ainda rompeu seu contrato sem só nem piedade — talvez até ajude a jornalista a identificar quem são seus verdadeiros inimigos.
Evidente que não é o porteiro do prédio que ela encontraria em Paris — caso ainda possa viajar!
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