"Sobre indivíduos comuns que (...) alcançam por meio das redes sociais um amplo impacto com gestos políticos pouco espetaculares". (Extrato do artigo que publico na íntegra a seguir)
Já publiquei neste Blog alguns artigos do Lucio Uberdan com o intuito de chamar a atenção da esquerda em Geral e do PT em especial, sobre o papel estratégico da Comunicação e a maior amplitude que esta adquire em tempos de redes sociais.
Se a militância "pé no barro" é fundamental para manter, estabelecer e ampliar laços com os cidadãos de todos os setores sociais, não menos importante é mostrar o que é feito, com a velocidade necessária e com todos os instrumentos e agentes dispostos a fazê-lo.
Segue mais um destes sucintos e perspicazes artigos do Lucio Uberdan, publicado no seu Facebook:
SUPERATIVISTA DIGITAL?
Em recente matéria na BBC, Viktor Chagas (UFF) e Rafael Bandeira (MKT/PSDB) definiram, cada um a sua forma, o "superativista digital" como "o principal agente dos próximos ciclos eleitorais". Talvez possa parecer um pouco exagerado, ainda assim, em ambos os casos, eles bebem na fonte do conceito de "citizen marketer" de Joel Penney (Montclair State University, de New Jersey) no livro The Citizen Marketer: Promoting Political Opinion in the Social Media Age (O Cidadão Marqueteiro: Promovendo Opinião Política na Era das Mídias Sociais), onde ele descreve casos de "indivíduos comuns que (...) alcançam por meio das redes sociais um amplo impacto com gestos políticos pouco espetaculares".
Já faz alguns anos que venho falando sobre o potencial do "influenciador digital político" nos meus trabalhos. Geralmente proponho aproveitar esse potencial com três frentes táticas:
1) Organizar a comunicação digital para além das equipes formais, mas como "equipes expandidas" mais horizontais, com tarefas e papeis na comunicação para outros atores, candidato e apoiadores de base;
2) Trabalho permanente de apoio (suporte de conteúdo, etc.) e formação (oficinas, etc.) de mobilizadores de rede e influenciadores digitais internos aos apoiadores e campo político;
3) Processo permanente de identificação, aproximação e relacionamento digital com formadores de opinião (microinflueciadores digitais) de nichos e públicos-alvo de interesse do projeto político.
Outros Artigos do Lucio Uberdan já publicados aqui no Blog. Para ler, clique nos links a seguir:
A Guerra em Casa (Por Lúcio Uberdan)
Sobre “Tecnopolítica” na disputa entre Republicanos e Democratas nos EUA e a ficha que demora a cair nos orelhões daqui
Sucinto recado sobre comunicação de Ex Conselheiro do Partido Democrata, que serve também para o PT e a esquerda daqui
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