Finantial Times: ‘Lula vence por ampla margem e Bolsonaro não terá qualquer ajuda para ficar no poder

31/12/2021  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Finantial Times: ‘Lula vence por ampla margem e Bolsonaro não terá qualquer ajuda para ficar no poder

 O ex-presidente LULA e o presidente Jair Bolsonaro | Foto montagem Urbs Magna | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

O principal jornal londrino de Negócios faz previsões para todo o mundo em 2022 e uma delas é que o ex-presidente imporá grande derrota eleitoral ao atual ocupante do Palácio do Planalto

O tradicional jornal de Economia & Negócios do Reino Unido, Finantial Times, questiona se “o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, permanecerá no poder?” E a própria redação responde: “Não, o ex-capitão do exército de extrema direita pode ter jurado, em setembro [na ocasião de seu discurso na Avenida Paulista, no feriado da Independência do Brasil] “que “só Deus pode me tirar da presidência”, mas apesar de sua bravata, um fim mais prosaico acena“.

A publicação diz que “a inflação alta e uma economia estagnada conspirarão contra sua vitória“, não permitindo que ele tenha “outro mandato” após “as eleições presidenciais de outubro“.

Segundo o Finantial Times, “o ex-presidente e ícone da esquerda Luiz Inácio “LULA” da Silva é o favorito para vencer por ampla margem“.

O FT afirma também que Bolsonaro não terá qualquer apoio que o permita “se agarrar ao poder“, como ocorreu no episódio do Capitólio, em que o ex-presidente Donald Trump, dos EUA, tentou provocar uma reviravolta na ocasião de sua derrota eleitoral.

Na França, a extrema direita também não sairá vitoriosa, salvo reviravoltas inesperadas. Éric Zemmour, o polemista admirador de Donald Trump, dividirá o voto com Marine Le Pen, que pode não chegar ao segundo turno. Mesmo em segundo turno, ela ou Zemmour provavelmente enfrentariam o presidente Emmanuel Macron, que atrairia os eleitores convencionais. A má notícia para Macron, no entanto, é que ele provavelmente vencerá por uma margem menor do que em 2017.

Nas previsões, o jornal também não aposta numa invasão russa na Ucrânia, apesar da escalada do presidente russo Vladimir Putin. Segundo Ben Hall, editor de Europa do FT, Putin pode alcançar muitos de seus objetivos sem isso: desestabilizar a Ucrânia, dissuadir os aliados de Kiev de fornecer ajuda militar, intimidar a Otan e forçar mais concessões nas negociações para encerrar os combates na região de Donbass, onde separatistas pró-Rússia lutam contra o Exército ucraniano.

A China, por sua vez, também não deve invadir Taiwan, pelo menos não em 2022, apesar da escalada dos exercícios militares da China perto de Taiwan, que fica a cerca de 161 km da costa do continente.

Para o jornal, um ataque a Taiwan representaria o risco de suicídio econômico para a China, já que os EUA provavelmente imporiam sanções severas.

Nos EUA, o jornal acredita que os democratas perderão a Câmara dos Representantes e o Senado nas eleições legislativas de novembro. As eleições de meio de mandato são, normalmente um revés para o partido que controla a Casa Branca, mas 2022 será mais parecido com o “baque” que os democratas de Barack Obama receberam em 2010, segundo o FT.

Além dos baixos índices de aprovação do presidente Joe Biden, os republicanos têm a seu favor o redesenho dos distritos eleitorais com base no Censo de 2020, de modo a facilitar a vitória de candidatos do partido.

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