Sergio Moro ‘acha que todo mundo é trouxa’, diz editor do The Intercept Brasil

28/12/2021  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Sergio Moro ‘acha que todo mundo é trouxa’, diz editor do The Intercept Brasil

 O ex-juiz federal, Sergio Moro, e o editor do site The Intercept Brasil, Leandro Demori | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Leandro Demori acrescentou que “finalmente alguém está indo atrás da porta giratória escancarada” do ex-juiz

Finalmente alguém está indo atrás da porta giratória escancarada do Sérgio [Moro]. Ele acha que todo mundo é trouxa”, disse o editor do site The Intercept Brasil, o mesmo da série de reportagens Vaza Jato, em uma espécie de paródia à Lava Jato, que revelou as conversas escandalosas do ex-juiz federal e o conluio com seus procuradores da extinta operação que, a partir de Curitiba, perseguiu e prendeu sem provas o ex-presidente LULA para tirá-lo da eleição presidencial de 2018 e eleger Bolsonaro.

Veja abaixo e leia mais a seguir:

Porta giratória é um termo traduzido do inglês ‘revolving door‘, que no caso de Sergio Moro é utilizado para referir-se a servidores públicos quando estes assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior.

Atos do ex-juiz “naturalmente” contribuíram para a quebra da Odebrecht, afirmou o TCU, que quer saber o que aconteceu na empresa Alvarez & Marsal, que pagou a Moro, de acordo com o portal progressista de notícias DCM, a importância de R$ 750 mil em apenas três pareceres.

A quantia recebida gerou reações, uma delas do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), em novembro de 2020:

“Sérgio Moro ganhou R$ 750 mil num parecer. Mais uma serventia da Lava Jato, além de prender o adversário para eleger o Bolsonaro: ganhar dinheiro! Moro e Dallagnol trataram de encher os bolsos de dinheiro”, disse o parlamentar.

Nem bem saiu da quarentena após deixar o governo Bolsonaro, em outubro do ano passado, Moro voltou à ativa como advogado e consultor.

O ministro solicitou os contratos da Alvarez & Marsal em ordem cronológica, para saber a evolução dos negócios da companhia no Brasil desde a Lava Jato.

Ao justificar o pedido de investigação, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por “operações supostamente ilegais” de integrantes da Lava Jato e de Moro “mediante práticas ilegítimas“.

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