Por que o dólar não para de subir
Alta do dólar se deve principalmente ao pessimismo do mercado global diante da crise na Rússia e da queda no preço do petróleo
Os mercados emergentes estão despencando, em parte graças à
crise na Rússia, à queda no preço do petróleo e ao aquecimento da
economia americana. Na última segunda-feira, 15, o dólar chegou a valer
64 rublos pela primeira vez na história. No Brasil, o dólar pulou para
quase R$2,75 esta semana, o maior valor desde março de 2005. Subiu o
dólar, sobe a inflação.
O cenário é muito diferente do que previa o atual ministro da Fazenda em outubro deste ano. Em entrevista à Folha divulgada no dia 19 daquele mês, Guido Mantega, hoje a um passo de deixar o cargo, afirmou: “vai quebrar a cara quem apostar na alta do dólar” se Dilma fosse reeleita.
A alta do dólar se deve à intensa aversão ao risco nos mercados globais, associada, principalmente, ao tombo do rublo e do petróleo. O pessimismo do mercado faz investidores procurarem investimentos considerados mais seguros, tirando dinheiro dos países como o Brasil, onde os riscos são maiores.
Alguns analistas afirmam que a moeda americana pode chegar a R$ 3, dependendo do cenário internacional. Com o dólar alto, a oferta de produtos no Brasil fica reduzida e os preços sobem. A lógica é que é mais vantajoso para quem exporta vender para fora do que abastecer o mercado interno. Por outro lado, quem recebe em dólar está fazendo a festa.
Segundo estimativa do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a inflação acumulada no último ano deve atingir o pico no primeiro trimestre de 2015. Para ele, o alívio virá no segundo trimestre. A meta do governo de 4,5% para a inflação só deve ser alcançada em 2016
O cenário é muito diferente do que previa o atual ministro da Fazenda em outubro deste ano. Em entrevista à Folha divulgada no dia 19 daquele mês, Guido Mantega, hoje a um passo de deixar o cargo, afirmou: “vai quebrar a cara quem apostar na alta do dólar” se Dilma fosse reeleita.
A alta do dólar se deve à intensa aversão ao risco nos mercados globais, associada, principalmente, ao tombo do rublo e do petróleo. O pessimismo do mercado faz investidores procurarem investimentos considerados mais seguros, tirando dinheiro dos países como o Brasil, onde os riscos são maiores.
Alguns analistas afirmam que a moeda americana pode chegar a R$ 3, dependendo do cenário internacional. Com o dólar alto, a oferta de produtos no Brasil fica reduzida e os preços sobem. A lógica é que é mais vantajoso para quem exporta vender para fora do que abastecer o mercado interno. Por outro lado, quem recebe em dólar está fazendo a festa.
Segundo estimativa do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a inflação acumulada no último ano deve atingir o pico no primeiro trimestre de 2015. Para ele, o alívio virá no segundo trimestre. A meta do governo de 4,5% para a inflação só deve ser alcançada em 2016
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