Indústria puxa o crescimento do PIB
O dia começou com estatísticas fresquinhas, do Banco Central e do IBGE.
Vamos começar pelo IBGE.
O PIB do terceiro trimestre registrou crescimento de 0,1%.
Não é grande coisa, mas é melhor que nada.
É a mesma coisa que a Alemanha cresceu, também no terceiro trimestre deste ano, e acontece num período extremamente turbulento, em virtude do forte ataque especulativo sofrido pelo país durante o período eleitoral.
Em primeiro lugar, afasta o fantasma da recessão técnica, que é o subterfúgio da mídia para martelar a palavra “recessão” na cabeça dos brasileiros.
Mostra um país não apenas preparado para iniciar um processo de recuperação econômica.
Mostra que este processo já começou.
0,1% é crescimento. Num país com o PIB do Brasil, é motivo de comemoração.
Melhor ainda que tenha sido baseado, sobretudo, na indústria e no investimento, que cresceram 1,7% e 1,3%, respectivamente.
Pode-se dizer que o pior já passou.
As eleições deste ano trouxeram muita incerteza à economia, reduzindo os investimentos. Ainda assim, a taxa de 17,4% de investimento registrada no terceiro trimestre, na relação com o PIB, não é tão ruim, diante das circunstâncias, e os números já sinalizam que irá melhorar até o fim do ano.
O anúncio do Santander, de que disponibilizará US$ 10 bilhões, ou mais de R$ 25 bilhões, para empresas brasileiras investirem em infra-estrutura, é uma sinalização importante.
As incertezas estão menores. A eleição passou, e o governo já tem uma nova equipe econômica, liderada por um ministro da Fazenda que tem a confiança dos principais agentes econômicos – e isso é importante, obviamente.
*
O Banco Central, por sua vez, também divulgou hoje uma série de números atualizados sobre as contas públicas.
Os números não trazem notícias maravilhosas, mas mostram uma economia ainda ancorada sobre sólidos fundamentos, com dívida pública relativamente baixa em relação ao resto do mundo.
A dívida líquida do setor público em outubro ficou em 36,1% do PIB, contra 35,9% em setembro.
A dívida bruta, por sua vez, passou de 61,7% para 62,0%.
O superávit primário de outubro ficou em R$ 3,729 bilhões, encerrando uma sequência de cinco resultados negativos seguidos. Em setembro, o déficit havia sido de R$ 25,49 bilhões.
É uma excelente notícia, sobretudo neste momento, em que o governo anuncia sua nova equipe econômica.
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O PIB do terceiro trimestre registrou crescimento de 0,1%.
Não é grande coisa, mas é melhor que nada.
É a mesma coisa que a Alemanha cresceu, também no terceiro trimestre deste ano, e acontece num período extremamente turbulento, em virtude do forte ataque especulativo sofrido pelo país durante o período eleitoral.
Em primeiro lugar, afasta o fantasma da recessão técnica, que é o subterfúgio da mídia para martelar a palavra “recessão” na cabeça dos brasileiros.
Mostra um país não apenas preparado para iniciar um processo de recuperação econômica.
Mostra que este processo já começou.
0,1% é crescimento. Num país com o PIB do Brasil, é motivo de comemoração.
Melhor ainda que tenha sido baseado, sobretudo, na indústria e no investimento, que cresceram 1,7% e 1,3%, respectivamente.
Pode-se dizer que o pior já passou.
As eleições deste ano trouxeram muita incerteza à economia, reduzindo os investimentos. Ainda assim, a taxa de 17,4% de investimento registrada no terceiro trimestre, na relação com o PIB, não é tão ruim, diante das circunstâncias, e os números já sinalizam que irá melhorar até o fim do ano.
O anúncio do Santander, de que disponibilizará US$ 10 bilhões, ou mais de R$ 25 bilhões, para empresas brasileiras investirem em infra-estrutura, é uma sinalização importante.
As incertezas estão menores. A eleição passou, e o governo já tem uma nova equipe econômica, liderada por um ministro da Fazenda que tem a confiança dos principais agentes econômicos – e isso é importante, obviamente.
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O Banco Central, por sua vez, também divulgou hoje uma série de números atualizados sobre as contas públicas.
Os números não trazem notícias maravilhosas, mas mostram uma economia ainda ancorada sobre sólidos fundamentos, com dívida pública relativamente baixa em relação ao resto do mundo.
A dívida líquida do setor público em outubro ficou em 36,1% do PIB, contra 35,9% em setembro.
A dívida bruta, por sua vez, passou de 61,7% para 62,0%.
O superávit primário de outubro ficou em R$ 3,729 bilhões, encerrando uma sequência de cinco resultados negativos seguidos. Em setembro, o déficit havia sido de R$ 25,49 bilhões.
É uma excelente notícia, sobretudo neste momento, em que o governo anuncia sua nova equipe econômica.
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