Publico, ao final do post, o vídeo de parte do excelente discurso de Ciro Gomes, esta semana, no seu ato de filiação ao PDT.
Como, na imprensa, a cobertura foi, quase toda, extremamente burocrática, na base do “quantos deputados, vereadores, etc” Ciro traz com ele, acho importante dar conhecimento público ao que pensa um personagem político importante do campo progressista, ao qual, certamente, não faltaria se contivesse qualquer ataque a Dilma, ao PT ou a Lula.
E não o teve porque, ao falar, Ciro concentrou-se numa questão que dá alergia a nossa mídia: a questão nacional.
Em sua fala, mostra que globalização, pra valer, só se deu no campo da ideologia, pela via da comunicação. No resto, os países ricos se defendem, porque defendem o capital, enquanto às nações pobres se exige que os imitem e não defendam a sua pobreza.
Parece incrível, mas o melhor posicionamento na esquerda, hoje, vem de alguém que iniciou sua trajetória no campo conservador. Mas é também uma lição de que, quando a mente está aberta e a identidade com os desejos de progresso do Brasil, é natural que o pensamento evolua para aquilo que está evidente: o desenvolvimento do Brasil como nação (o que inclui seu povo) está absolutamente ligado ao fato de que nos vejamos como uma.
Ciro, além disso, tem algo que admiro. Não é, apesar da delicadeza pessoal, um homem manso, embora esteja longe de ser um radical. Talvez bem a ele caiba o verso de Drummond, do “vai ser gauche na vida”.
Faz falta. Já temos muitos “direitinhos”.
Como, na imprensa, a cobertura foi, quase toda, extremamente burocrática, na base do “quantos deputados, vereadores, etc” Ciro traz com ele, acho importante dar conhecimento público ao que pensa um personagem político importante do campo progressista, ao qual, certamente, não faltaria se contivesse qualquer ataque a Dilma, ao PT ou a Lula.
E não o teve porque, ao falar, Ciro concentrou-se numa questão que dá alergia a nossa mídia: a questão nacional.
Em sua fala, mostra que globalização, pra valer, só se deu no campo da ideologia, pela via da comunicação. No resto, os países ricos se defendem, porque defendem o capital, enquanto às nações pobres se exige que os imitem e não defendam a sua pobreza.
Parece incrível, mas o melhor posicionamento na esquerda, hoje, vem de alguém que iniciou sua trajetória no campo conservador. Mas é também uma lição de que, quando a mente está aberta e a identidade com os desejos de progresso do Brasil, é natural que o pensamento evolua para aquilo que está evidente: o desenvolvimento do Brasil como nação (o que inclui seu povo) está absolutamente ligado ao fato de que nos vejamos como uma.
Ciro, além disso, tem algo que admiro. Não é, apesar da delicadeza pessoal, um homem manso, embora esteja longe de ser um radical. Talvez bem a ele caiba o verso de Drummond, do “vai ser gauche na vida”.
Faz falta. Já temos muitos “direitinhos”.
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