domingo, 5 de junho de 2016

POLÍTICA - "É um escândalo".

Dilma afirma que decisão de restringir viagens é um “escândalo” 


Dilma Rousseff (ao centro, de preto) no lançamento do livro "Resistência ao Golpe" no dia 30 de maio Dilma Rousseff (ao centro, de preto) no lançamento do livro "Resistência ao Golpe" no dia 30 de maio
O governo ilegítimo de Temer decidiu restringir os deslocamentos da presidenta aos trechos Brasília-PortoAlegre-Brasília, alegando que na capital gaúcha Dilma mantém residência.

A Casa Civil alega ainda que até a conclusão do impeachment, a presidenta não teria compromissos especiais para lançar mão dos serviços do transporte aéreo oficial. 

Tal suposição contraria o texto da intimação de afastamento recebida pela presidenta. O documento é claro ao afirmar estarem mantidas as prerrogativas do cargo “relativas ao uso de residência oficial, segurança pessoal, assistência saúde, transporte aéreo e terrestre, remuneração e equipe a serviço do Gabinete Pessoal da Presidência”.

“É um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará… Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda”, ressaltou Dilma

Com o enfraquecimento do processo de impeachment no Senado, o governo golpista de Michel Temer e aliados tenta diversas manobras para restringir a denúncia do golpe. Entre elas estão essa mais recente restrição do uso dos aviões da FAB por Dilma e ainda a redução do prazo para votação do impeachment no Senado, claramente, tentando cercear o direito de defesa da presidenta.

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