Dilma trucou e Temer fica sem alternativas
Por Renato Rovai, em seu blog:
A presidenta Dilma Rousseff gritou Truco ontem nas entrevistas que deu ao jornalista Luís Nassif e ao Brasil 247. Ao anunciar que o país precisa de um plebiscito para decidir se deve ou não ter novas eleições, isolou ainda mais o governo Temer na sociedade.
Temer é hoje presidente de um condomínio político destruído. De um grupo que assaltou o poder e que é assaltante de máquina pública há um bom tempo.
É neste grupo que Temer baseia sua governabilidade. Na sociedade ele tem 11% de apoio, como demonstrou a pesquisa da CNI.
Por isso não há a menor possibilidade de o governo Temer dar certo. Até porque se trata apenas de um esquema, não de um governo.
Mas o fato concreto é que Dilma, também por seus erros, não tem mais condições de voltar à presidência.
O país que sobrou precisa de um novo pacto político, como ela mesmo destacou nessas duas entrevistas.
E este novo pacto, passa não pela eleição de um novo presidente da República, como de um novo Congresso.
E no plebiscito o povo tem que ser convidado a decidir se que quer novas eleições para presidente da República ou para presidente da República, Senado e Câmara dos Deputados.
Se a sociedade entender que a volta de Dilma significa devolver o poder de decisão à sociedade, as ruas se unirão em torno deste objetivo e não vai sobrar apoio algum à continuidade do governo Temer.
Só os congressistas do golpe e a mídia golpista, que evidentemente não são poucos. Mas que não são suficientes para segurar o clamor popular.
As ruas são o zap do jogo de truco que está em jogo. Para o lado que elas penderem nos próximos dois meses, se decidirá a fatura.
A questão é que além de Dilma conceder essas entrevistas. Os movimentos têm que chamar as manifestações com essa bandeira.
O slogan tem de ser algo na linha: Plebiscito já contra o golpe.
Essa é a bandeira que pode unificar. E o PT não deve pedir o plebiscito para ser contra novas eleições.
O partido precisa ter desprendimento e coragem para dizer que o mandato de Dilma e o atual Congresso perderam a legitimidade para governar por conta de tudo o que ocorreu e que o país precisa de novas eleições para sair dessa situação.
Se isso vier a ocorrer, o golpe será dinamitado e o Brasil poderá seguir em frente.
Evidente que será muito difícil emplacar eleições gerais porque os deputados e senadores estão doidos para se segurar nos seus cargos, até porque boa parte deles é investigado na Operação Lava Jato e quer manter o foro privilegiado.
Mas ao lançar o plebiscito como solução, Dilma e os movimentos devolverão a esse grupo que assaltou o poder a batata quente. Eles terão que dizer ao povo que são contra que ele decida o rumo das vida política do país.
E ao dizer isso de forma explícita, serão devolvidos ao seu exato lugar na história, a dos golpistas. E a história e o povo costumam não perdoar essa gente.
Nas eleições, eles vão ver o que é bom para tosse.
A presidenta Dilma Rousseff gritou Truco ontem nas entrevistas que deu ao jornalista Luís Nassif e ao Brasil 247. Ao anunciar que o país precisa de um plebiscito para decidir se deve ou não ter novas eleições, isolou ainda mais o governo Temer na sociedade.
Temer é hoje presidente de um condomínio político destruído. De um grupo que assaltou o poder e que é assaltante de máquina pública há um bom tempo.
É neste grupo que Temer baseia sua governabilidade. Na sociedade ele tem 11% de apoio, como demonstrou a pesquisa da CNI.
Por isso não há a menor possibilidade de o governo Temer dar certo. Até porque se trata apenas de um esquema, não de um governo.
Mas o fato concreto é que Dilma, também por seus erros, não tem mais condições de voltar à presidência.
O país que sobrou precisa de um novo pacto político, como ela mesmo destacou nessas duas entrevistas.
E este novo pacto, passa não pela eleição de um novo presidente da República, como de um novo Congresso.
E no plebiscito o povo tem que ser convidado a decidir se que quer novas eleições para presidente da República ou para presidente da República, Senado e Câmara dos Deputados.
Se a sociedade entender que a volta de Dilma significa devolver o poder de decisão à sociedade, as ruas se unirão em torno deste objetivo e não vai sobrar apoio algum à continuidade do governo Temer.
Só os congressistas do golpe e a mídia golpista, que evidentemente não são poucos. Mas que não são suficientes para segurar o clamor popular.
As ruas são o zap do jogo de truco que está em jogo. Para o lado que elas penderem nos próximos dois meses, se decidirá a fatura.
A questão é que além de Dilma conceder essas entrevistas. Os movimentos têm que chamar as manifestações com essa bandeira.
O slogan tem de ser algo na linha: Plebiscito já contra o golpe.
Essa é a bandeira que pode unificar. E o PT não deve pedir o plebiscito para ser contra novas eleições.
O partido precisa ter desprendimento e coragem para dizer que o mandato de Dilma e o atual Congresso perderam a legitimidade para governar por conta de tudo o que ocorreu e que o país precisa de novas eleições para sair dessa situação.
Se isso vier a ocorrer, o golpe será dinamitado e o Brasil poderá seguir em frente.
Evidente que será muito difícil emplacar eleições gerais porque os deputados e senadores estão doidos para se segurar nos seus cargos, até porque boa parte deles é investigado na Operação Lava Jato e quer manter o foro privilegiado.
Mas ao lançar o plebiscito como solução, Dilma e os movimentos devolverão a esse grupo que assaltou o poder a batata quente. Eles terão que dizer ao povo que são contra que ele decida o rumo das vida política do país.
E ao dizer isso de forma explícita, serão devolvidos ao seu exato lugar na história, a dos golpistas. E a história e o povo costumam não perdoar essa gente.
Nas eleições, eles vão ver o que é bom para tosse.
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