O chilique da direita com a entrevista de Dilma
A jornalista Monica Bergamo, da Folha, entrevistou Dilma e ninguém a chamou de “chapa-branca” por isto.
Em qualquer lugar do mundo, uma presidente afastada num processo tumultuado politicamente seria notícia e personagem de entrevistas a TVs, jornais e revistas.
Aqui, salvo a solitária exceção de Bergamo, não.
A Folha anunciou a disposição do presidente reintegrado da TV Brasil de realizar o jornalismo que a grande mídia não quer fazer, por evidente razão política: a condenação de Dilma ao silêncio.
Foi o que bastou para agitar a matilha da direita.
“Como é que vão deixar aquela mulher falar?” é o complemento do “como é o que vão deixar aquela mulher viajar/” e, até, como se viu hoje, “o como é que vão deixar aquela mulher comer?”
O site O antagonista, onde a presença de Diogo Mainardi dispensa maiores explicações sobre sua natureza, partiu para a figuração de uma operação de guerra.
Publica, às 15 horas, que “Ricardo Melo dá novo vexame. Ricardo Melo está na redação da EBC. Aos berros, exige passagem aérea de São Paulo para Brasília para que Luís Nassif entreviste Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, amanhã, às 17h”.
Ocorre que, como você pode ver no cartão de embarque reproduzido acima, Melo estava acabando de chegar em São Paulo, vindo de Brasília.
Os “meninos” da direita da direita, que não cabem nem na Veja, estão nervosos, à beira de um ataque de nervos.
Por que será?
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