“Bocas escancaradas, riso de cafajeste, caras debochadas, enlaçados como dois bêbados”, diz jornalista
05/12/2021O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, recebeu o novo ministro do STF, André Mendonça, no Palácio do Planalto, na quinta-feira (2/12), e comemoraram a aprovação, no Congresso Federal, do ex-AGU | Foto: Divulgação. Ao fundo, o jornalista Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo, afirmou que Suprema Corte brasileira tem agora “não um deslocado pastor, mas … um caco” | Sobreposição de imagens
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Jânio de Freitas comenta a festa de André Mendonça e Bolsonaro, após aprovação do ex-AGU para o STF: “O Supremo passou por muitas vergonhas, mas nunca viu, com certeza nunca viu, tamanha falta de compostura em nome da sua toga”, entrega o colunista que sabe das coisas.
O jornalista Jânio de Freitas, da Folha, comentou a festa que o novo ministro do STF, André Mendonça, e seu padrinho, Jair Bolsonaro, fizeram após a aprovação do ex-AGU. Ao olhar as fotografias divulgadas pelo Planalto, o colunista escreveu:
“Bocas escancaradas, riso de cafajeste, caras debochadas, enlaçados como dois bêbados (…) O Supremo passou por muitas vergonhas, mas nunca viu, com certeza nunca viu, tamanha falta de compostura em nome da sua toga”.
“Um caco … é o que resta de André Mendonça depois da quase unânime comparação entre suas afirmações aos senadores, para ver-se aprovado ao Supremo, e os atos e palavras do seu passado conhecido“, afirma Jânio de Freitas.
“O Senado talvez nunca tenha visto alguém contradizer-se tanto e com tanta desfaçatez“, diz o jornalista.
“O auge da autenticidade de André Mendonça viria, porém, na sua comemoração com Bolsonaro, já antiética por si só”, prossegue.
“Fotografada e distribuída à imprensa pela própria Presidência, mas muito pouco reproduzida para leitores e espectadores“, lamenta, antes de dizer, sobre as imagens que pareciam dois bêbados:
“Bocas escancaradas em riso de cafajeste, caras debochadas, enlaçados em mais do que um abraço, parecem dois bêbados desequilibrados e se amparando mutuamente, para diversão dos circunstantes“.
“O Supremo passou por muitas vergonhas, mas nunca viu, com certeza nunca viu, tamanha falta de compostura em nome da sua toga”, entrega o jornalista que sabe das coisas.
“Humilhação e prenúncio que o Senado de Rodrigo Pacheco lançou ao Supremo, como presente natalino a Bolsonaro e aos antidemocratas“.
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