Candidatura de Moro, que agiu com “má-fé” contra LULA, é “brasilidade do absurdo”, diz Jânio de Freitas

05/12/2021  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Candidatura de Moro, que agiu com “má-fé” contra LULA, é “brasilidade do absurdo”, diz Jânio de Freitas

 O ex-juiz Sergio Moro, em seu evento de filiação ao Podemos, em foto de Pedro Ladeira, em 25/11/2021, para o Folhapress. Ao fundo, o colunista do jornal Folha de S. Paulo, Jânio de Freitas | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Autor de “incontáveis ilegalidades“, o ex-juiz e ex-ministro passou a usar “bordão de uso diário: ‘Não cometi nenhum ato ilegal’“, escreve o jornalista, advertindo que seu desejo é o de governar o Brasil com as mesmas “práticas ilegais” anuladas pela Justiça

Sob o título ‘Candidatura de Moro completa a brasilidade do absurdo’, o jornalista Jânio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo, diz que o ex-juiz federal de Curitiba que agiu com “má-fé” contra LULA, representa a “brasilidade do absurdo” e que ele passou a usar um “bordão de uso diário: ‘Não cometi nenhum ato ilegal’.

Na matéria deste sábado (4/11), o jornalista advertindo que o desejo de Moro pode ser o de governar o Brasil com as mesmas “práticas ilegais” anuladas pela Justiça.

A anulação de 13 condenações aplicadas por Sergio Moro, entre as quais as de Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht, situa-se entre duas explicações possíveis“, escreve Freitas. “Ou Moro ignorava que irregularidades de cunho eleitoral competem à específica Justiça Eleitoral ou suas sentenças nos 13 processos confirmam má-fé e parcialidade na apropriação desses casos“.

O colunista da Folha observa que, por si só, “a anulação [e suas razões]” das sentenças, pelo STF, ocasião em que foi declarado suspeito, imparcial e incompetente para julgar os casos de LULA, “pulverizam todos os questionamentos e ressalvas, sobretudo as do próprio Moro“, que segundo Freitas, agora é “candidato a presidente do país ao qual ludibriou“.

Autor de escutas ilegais de advogados de defesa, de parentes de acusados, até da presidente da República [Dilma Rousseff], Sergio Moro tem um bordão de uso diário: “Não cometi nenhum ato ilegal”“, escreve o jornalista após afirmar que o ex-juiz é o autor de “incontáveis ilegalidades“.

Freitas aponta a expressão deficiente de Moro ao escrever, em seu livro, por exemplo, sobre LULA, que “jamais se atuou com parcialidade com ele“, conforme disse o ex-juiz em seu texto transcrito pelo jornalista da Folha, e que foi corrigido imediatamente: “Com ele, não mesmo. Contra ele, sempre“.

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