É sabido, quem decide os destinos do mundo é o poder econômico. O único anteparo popular que, no conceito, pode ter efetividade prática a ele são os poderes de Estado (Executivo, Legislativo, Judiciário e Forças Armadas) e da sociedade civil, principalmente, cultura, mídia e religiões.
Acontece que o controle desses poderes de Estado e civil somente pode ser feito pela via política (Não estou considerando aqui o poder de pressão das massas em função do perfil da população brasileira). Como decorrência, é indispensável, para traçar seus destinos desejados, que a população desempenhe uma ativa participação política. Se essa participação política é tão importante, é natural que ela precise ser induzida, aprendida e praticada desde a primeira idade, talvez, desde o estágio fetal. Quem deve promover isso são os organismos da sociedade, a família, a mídia e, sobremaneira, a escola.
Essa é a razão pela qual a elite, que tudo controla, procura afastar a população dessa atividade. O “Escola Sem Partido” possui esse propósito: Afastar a população do aprendizado e da prática política e manter a dominação da minoria do 1% que detém 99% da renda da sociedade.
César Cantu
São Paulo, 14.12.21
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