Pesquisas para todos os desgostos
Por Fernando Brito, no
blog Tijolaço:
O “mercado” das pesquisas de mercado, digo, de intenção de voto para presidente, perdeu seus últimos resquícios de pudor.
Como nada tem coerência, todo mundo pode comemorar os resultados da Ibope/CNI divulgada hoje.
Dilma, por exemplo, melhora porque piora ou piora porque melhora?
Sua intenção de voto sobe, sua aprovação diminui.
Sua rejeição dá um salto, mas num segundo turno, sua distância para os principais adversários sobe também num pulo.
Sobre Aécio, passa de 9 para 13 pontos e, diante de Eduardo Campos, de 11 para 16%.
E a rejeição de Aécio e de Campos, que pulam, respectivamente, de 18 para 32% e de 13 para 33%!
Em apenas uma semana, desde a marotíssima pesquisa Ibope “encomendada” pela insuspeitíssima “União dos Vereadores de São Paulo”!
Não me consta que algum dos dois tenha atropelado uma criancinha…
O que fica de concreto, para mim, a atribuir-se alguns gramas – poucos, fique claro – de credibilidade aos números.
1) Eduardo Campos vai ser devolvido ao que tem, algo como seis ou sete por cento do eleitorado e Lula está certíssimo em deixar que não se criem obstáculos para que suas perdas fluam para a conta de Dilma.
2) Não há processo de queda configurado em relação a Dilma Rousseff, embora ela não colabore em nada, com seu jeitão mal-humorado, para isso.
3) A polarização só não é mais evidente por conta da fraqueza de Aécio Neves que, não obstante, vai crescer até a faixa dos 30%, no horizonte visível.
4) De novo, teremos um primeiro turno decidido no photochart, por mais ou menos um ou dois por cento dos votos.
5) O “não vai ter copa”, o “caos que não houve” e a vaia VIP, se tiveram algum efeito, foi o de desqualificar a oposição.
Há dois fatores que, ainda, não mostraram seu peso neste processo.
Um é Lula e sua capacidade de comunicação com o povão.
Outro é o declínio do processo de aceleração inflacionária que marcou o final do ano passado e o início de 2014 e que, apesar da mídia, vai começar a ser percebido, embora ao custo de uma perda imensa para a economia brasileira.
Não que isso vá fazer alguma diferença na direita radicalizada e insensível.
Aquela que está no bem-bom da área vip deste país e, não obstante, vaia com toda a ferocidade.
O “mercado” das pesquisas de mercado, digo, de intenção de voto para presidente, perdeu seus últimos resquícios de pudor.
Como nada tem coerência, todo mundo pode comemorar os resultados da Ibope/CNI divulgada hoje.
Dilma, por exemplo, melhora porque piora ou piora porque melhora?
Sua intenção de voto sobe, sua aprovação diminui.
Sua rejeição dá um salto, mas num segundo turno, sua distância para os principais adversários sobe também num pulo.
Sobre Aécio, passa de 9 para 13 pontos e, diante de Eduardo Campos, de 11 para 16%.
E a rejeição de Aécio e de Campos, que pulam, respectivamente, de 18 para 32% e de 13 para 33%!
Em apenas uma semana, desde a marotíssima pesquisa Ibope “encomendada” pela insuspeitíssima “União dos Vereadores de São Paulo”!
Não me consta que algum dos dois tenha atropelado uma criancinha…
O que fica de concreto, para mim, a atribuir-se alguns gramas – poucos, fique claro – de credibilidade aos números.
1) Eduardo Campos vai ser devolvido ao que tem, algo como seis ou sete por cento do eleitorado e Lula está certíssimo em deixar que não se criem obstáculos para que suas perdas fluam para a conta de Dilma.
2) Não há processo de queda configurado em relação a Dilma Rousseff, embora ela não colabore em nada, com seu jeitão mal-humorado, para isso.
3) A polarização só não é mais evidente por conta da fraqueza de Aécio Neves que, não obstante, vai crescer até a faixa dos 30%, no horizonte visível.
4) De novo, teremos um primeiro turno decidido no photochart, por mais ou menos um ou dois por cento dos votos.
5) O “não vai ter copa”, o “caos que não houve” e a vaia VIP, se tiveram algum efeito, foi o de desqualificar a oposição.
Há dois fatores que, ainda, não mostraram seu peso neste processo.
Um é Lula e sua capacidade de comunicação com o povão.
Outro é o declínio do processo de aceleração inflacionária que marcou o final do ano passado e o início de 2014 e que, apesar da mídia, vai começar a ser percebido, embora ao custo de uma perda imensa para a economia brasileira.
Não que isso vá fazer alguma diferença na direita radicalizada e insensível.
Aquela que está no bem-bom da área vip deste país e, não obstante, vaia com toda a ferocidade.
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