Na primeira, falando do fenômeno migratório até a Europa, Francisco afirmou: “é a ponta do iceberg. Vemos esses refugiados, essa pobre gente que escapa da guerra, que escapa da fome… Mas, por trás disso, está a causa, e a causa é um sistema socioeconômico mau e injusto”. E complementou falando do problema ecológico dentro da sociedade socioeconômica, dentro da política, que o centro sempre tem que ser a pessoa. “E o sistema econômico dominante, hoje em dia, descentralizou a pessoa e no centro está o dinheiro, é o ídolo da moda”. Por isso, para ele, é necessário ir até as causas. “Onde as causas são a fome, criar fontes de trabalho, investimentos. Onde a causa é a guerra, buscar a paz, o trabalho pela paz. Hoje em dia, o mundo está e guerra, está em guerra contra si mesmo”.
Neste contexto, o Papa reafirma a importância da acolhida. “Acolher as pessoas, certo? E acolher como venham?” E declarou seu apelo a todas as paróquias da Europa para acolherem uma família de refugiados. “Quando falo que uma paróquia acolha uma família, não digo que vão viver ali, na casa paroquial, mas que toda as comunidades paroquiais vejam se há um lugar, um canto de uma escola para fazer um pequeno apartamento. Ou, na pior das hipóteses, que aluguem um apartamento modesto para essa família, mas que tenham teto, que sejam acolhidos e que os integre dentro da comunidade.
Na entrevista concedida a Milenium, Francisco disse: “estamos maltratando a criação, a tratamos às vezes como o pior inimigo” e “vivemos em um sistema que para ganhar dinheiro se deslocou o homem do centro e se colocou o dinheiro, desembocando na existência de sistemas corrompidos, com a escravidão, trabalhão escravo e descuido com a criação”.
Com informações da Vatican News.
Fonte: Blog Cidadão do Mundo.
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