“Sou a favor de investimento público na veia”
Nesta entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil, Laura Carvalho, economista e professora da USP, fala da economia brasileira. A entrevista tem quase uma hora. É importante que seja longa porque permite discutir temas como o grau de investimento do Brasil, os erros do governo Dilma na área econômica, o pacote anunciado pelo governo esta semana, câmbio e inflação, a CPMF, corte de ministérios, reforma tributária, com a complexidade que merecem — sem a simplificação e o jogo antigoverno feito pela cobertura diária da imprensa.
Sobre o pacote, ela acredita que aredução de gastos tributários com desonerações e subsídios e a tributação mais progressiva sobre ganhos de capital financeiro são medidas positivas. Afirma que o governo deveria tributar lucros e dividendos, que hoje têm alíquota zero. E diz que os cortes anunciados no PAC e na Saúde — a serem financiados pelas emendas parlamentares — são uma medida negativa, porque se os parlamentares não aceitarem destinar os recursos das emendas para este fim, os cortes se mantém.
Laura não é defensora de políticas de austeridade e, apesar de ter uma visão crítica sobre a política do governo, não aposta na restrição de investimentos públicos e juros altos para “arrumar” a economia. Ao contrário. Esta semana, escreveu em seu perfil no Facebook: “Sempre vivemos sob o terrorismo do mercado, mas a chantagem nunca foi tão explícita. A presidente vai aceitar ser refém até 2018 e cumprir uma lista de exigências cada vez maior, e que nos levará cada vez mais para o buraco? Vai aceitar perder toda a base que a elegeu para virar marionete da oposição e fazer o trabalho sujo para eles? Qual é o preço de manter esse mandato? Isso seria preservar a democracia?” Vale a pena assistir a entrevista, porque sua visão nos ajuda e entender sobre o que está acontecendo no Brasil.
Sobre o pacote, ela acredita que aredução de gastos tributários com desonerações e subsídios e a tributação mais progressiva sobre ganhos de capital financeiro são medidas positivas. Afirma que o governo deveria tributar lucros e dividendos, que hoje têm alíquota zero. E diz que os cortes anunciados no PAC e na Saúde — a serem financiados pelas emendas parlamentares — são uma medida negativa, porque se os parlamentares não aceitarem destinar os recursos das emendas para este fim, os cortes se mantém.
Laura não é defensora de políticas de austeridade e, apesar de ter uma visão crítica sobre a política do governo, não aposta na restrição de investimentos públicos e juros altos para “arrumar” a economia. Ao contrário. Esta semana, escreveu em seu perfil no Facebook: “Sempre vivemos sob o terrorismo do mercado, mas a chantagem nunca foi tão explícita. A presidente vai aceitar ser refém até 2018 e cumprir uma lista de exigências cada vez maior, e que nos levará cada vez mais para o buraco? Vai aceitar perder toda a base que a elegeu para virar marionete da oposição e fazer o trabalho sujo para eles? Qual é o preço de manter esse mandato? Isso seria preservar a democracia?” Vale a pena assistir a entrevista, porque sua visão nos ajuda e entender sobre o que está acontecendo no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário