Moro engaveta há 3 anos denúncia de corrupção contra golpista tucano

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Segundo o presidente estadual do PT da Paraíba, o juiz Sergio Moro senta em cima, desde dezembro de 2012, de um caso de corrupção contra o senador Cassio Cunha Lima, um dos golpistas tucanos que conspiram abertamente para derrubar a presidenta da república.

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PT cobra do juiz Sérgio Moro agilidade nas investigações do "Caso Concorde"
14.07.2015 - 10:18:08
O presidente estadual do PT na Paraíba, Charliton Machado, encaminhou documento ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barro, solicitando providências do Ministério Público Federal visando agilizar as investigações em relação ao inquérito 3404 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que tem como um dos investigados o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), no episódio que ficou conhecido no estado como "Caso Concorde".
No documento, Charliton destaca que o estado aguarda, há vários anos, o desfecho do inquérito movido pelo Ministério Público Federal. O processo, segundo o texto, foi distribuído ao juiz Sérgio Moro desde dezembro de 2012 pela ministra relatora Rosa Weber, com a finalidade de que o magistrado realizasse audiências de interrogatório, inquirição de testemunhas, inspeções, entre outros afazeres.
"Ocorre que, até a presente data, o magistrado não apresentou progresso quanto às incubências regimentais atribuídas pela ministra relatora, de modo que se faz necessário que este órgão ministerial federal diligencie para que haja o prosseguimento do feito, de forma célere, com a devida apuração dos fatos narrados, que além de graves, contrangem toda a sociedade paraibana, haja vista que pairam sobre um representado do estado no Senado da República".
O documento foi registrado no último dia 10 pelo próprio dirigente petista.
Sobre o caso - Na noite do dia 27 de outubro de 2006, antevéspera do segundo turno das eleições, fiscais da Justiça Eleitoral compareceram ao Edifício Concorde, localizado na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, com o intuito de verificar a denúncia de distribuição de dinheiro para compra de votos. Quando estavam deixando o prédio, os fiscais da Justiça Eleitoral foram informados por populares que alguém da sala 103 havia jogado alguns materiais para fora da janela, que acabaram caindo no telhado de proteção do estacionamento externo do Edifício Concorde. Ao subirem ao telhado do estacionamento, fiscais da Justiça Eleitoral e agentes da Polícia Federal encontraram uma caixa e um saco contendo várias contas de água e energia elétrica quitadas, títulos eleitorais, camisetas amarelas, além de vários maços de cédulas de R$ 50,00, totalizando R$ 304.050,00.
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